quinta-feira, 22 de maio de 2014

PRINCIPIOS PARA ORAÇÃO E UNÇÃO DE ACORDO COM A BÍBLIA.



O RAÇÃO E UNÇÃO. PRINCÍPIOS NORTEADORES PARA UMA PRÁTICA SAUDÁVEL

"E quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles: porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais." (Mt 6.5-8).

A oração na vida do cristão é fundamental. - Orar é falar com Deus, estabelecer uma relação de comunhão e amizade que garante direção e orientação para a vida. Sobre a oração muitas frases foram escritas com o objetivo de ressaltar a sua importância. O cristão nunca deve permitir que o adversário o derrube a não ser de joelhos em oração?.

Oração Saudável.
 O Senhor Jesus no sermão do monte estabelece alguns princípios norteadores para uma prática de oração saudável. Em primeiro lugar a nossa oração não deve ser um exercício de aparente piedade. Alguns fazem oração com o objetivo de se destacarem perante os outros. O juízo de Deus foi severo ao chamá-los de hipócritas, isto é, pessoas que demonstram algo diferente do que na realidade vivem. Em segundo lugar a oração não se deve prender à formulas, métodos, repetições como os seguidores de outras crenças e religiões. É justamente esse ponto que queremos esclarecer. Não podemos nos apegar em formas de oração que não têm relação com a Bíblia.

Um assunto tem sido objeto de preocupação: a unção. No Novo Testamento a única referência que temos ao uso da unção com óleo na igreja está em Tg 5.14,15a.

"Está entre vós alguém doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do senhor. E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará...”.

Nos tempos bíblicos, o óleo era utilizado para fins terapêuticos, indicando para os dias de hoje que o Senhor pode curar através dos médicos e remédios. Mas o óleo também é um símbolo da presença do Espírito Santo, indicando que Deus pode curar sobrenaturalmente o doente sem a intervenção da Medicina. A unção de enfermos descrita por Tiago está relacionada com a passagem em Mt 6.13 onde os discípulos de Jesus também ungiam enfermos:

“Expeliam muitos demônios e curavam numerosos enfermos, ungindo-os com óleo". 

Outras referências de unção no NT são relativas a Jesus: a unção dos pés de Jesus por uma mulher (Lc 7.38) e a unção do corpo de Jesus após sua crucificação com óleos aromáticos (Jo 19.39,40).

Cristo e os apóstolos oraram pela cura de enfermos de várias maneiras. Devemos entender que a cura pode acontecer com ou sem a unção com óleo. Se a vontade de Deus é a cura de uma pessoa, a forma não irá influir.
Na Bíblia não existem referências que apoiem uma unção indiscriminada. No Antigo Testamento a unção estava relacionada com reis, profetas e sacerdotes. Por exemplo, Samuel unge a Saul e a Davi (I Sm 10.1; I Sm 16.13) e Elias no monte Horebe recebe a ordem de Deus para ungir os reis Hazael e Jeú e o profeta Eliseu. Essa unção era realizada uma única vez como sinal de autoridade divina delegada aos líderes do povo de Israel. Atualmente no momento da  consagração de um  pastor é feita a unção pelos outros pastores, baseada nesses textos, como símbolo de autoridade.

A não ser que haja uma direção específica de Deus compartilhada por toda a Igreja e a liderança para ungir nos casos que não são mencionados na Bíblia, não é aconselhável a prática da unção para qualquer situação. O uso da unção, não pode ser banalizado em nosso meio. Há lugares em que crentes fazem unção no local da doença trazendo constrangimento aos enfermos, mandam beber o óleo para doenças internas e ungem até animais. Nós não aceitamos essas aberrações.

Consoante a unção de objetos, no Antigo Testamento em Êxodo 30.22-33 os utensílios do Tabernáculo e o sacerdotes foram ungidos com óleo aromático especial para a obra de Deus na época de Moisés. Essa unção simbolizava uma consagração daquele local e do seus objetos para serviço exclusivo da obra de Deus. Não devemos utilizar esse texto para justificar a unção de objetos, pois a passagem bíblica não é normativa, mas, sim, um evento isolado e específico. Deus não está dizendo que devemos ungir carro, casa, instrumentos, fotos, roupas, cartas etc. O Tabernáculo simbolizava a vida do cristão e o óleo, o Espírito Santo. Hoje Deus já tem nos ungido com a presença gloriosa do seu Espírito não necessitando de outra unção.

Alguns advogam que roupas precisam ser ungidas, dizendo que o apóstolo Paulo assim o fazia. O texto bíblico não confirma essa versão:

"E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários, a ponto de levarem aos enfermos lenços e aventais do uso pessoal, diante dos quais as enfermidades fugiam de suas vítimas, e os espíritos malignos se retiravam". At 19.12.

Paulo não pedia para que trouxessem roupas para serem ungidas, mas roupas eram levadas para os doentes. Com Jesus aconteceu algo semelhante, uma mulher hemorrágica foi curada tocando as vestes de Jesus. Mas é importante ressaltar, nem Jesus, nem Paulo orientaram as igrejas a praticarem esse tipo de cura. Simplesmente aconteceu naqueles lugares, mostrando que Deus age de formas distintas e maravilhosas. 

A respeito da unção podemos concluir o seguinte: Deus orienta a igreja a ungir somente enfermos (Tg 5.14,15). No AT Deus mandava ungir apenas reis, profetas, sacerdotes como símbolo da presença do Espírito Santo. Hoje o Espírito de fato está na vida do cristão. Os únicos objetos ungidos eram aqueles utilizados no Tabernáculo. Hoje os utensílios ungidos são os dons e os talentos do cristão que é o Templo do Espírito Santo na atualidade. Jesus e Paulo não deram nenhuma instrução para ungir roupa. Não devemos agir sem conferir a nossa prática com a Bíblia. Mesmo que alguns líderes tenham esse costume, ou até mesmo igrejas; não devemos fazer algo porque está na última moda ou porque aprendemos assim. Paulo elogiou os bereanos porque conferiam na Bíblia o que ele estava pregando.

Não somos infalíveis, mas, como igreja, devemos pregar a Palavra de Deus no poder do Espírito Santo. Conferir nossas atitudes e práticas com a Bíblia não é ser tradicionais, mas sim crentes no Senhor Jesus.

A unção de objetos com óleo é igual ao uso de amuletos, feitiçarias, simpatias e outras crenças inúteis do homem. A verdadeira fé não necessita dessas coisas. Dizer que um óleo é capaz de mudar nossas vidas fica por conta da imaginação fértil de cada um. Qual a diferença entre "consagrar" um objeto e usar um pé de coelho para dar sorte? Nenhuma. Pura superstição. Esta é mais uma distorção de aproveitadores e ignorantes da palavra, mas que se aproveita de um povo mais ignorante que se agrada de e se ilude com belos cerimoniais.

As Igrejas que ungem têm mais chances de estar cheias do que igrejas que não ungem com óleo. Por causa da presença diferenciada do Espírito Santo? Claro que não, é por o "espetáculo" fica mais bonito.

É por falta de conhecimento que vemos muitas pessoas perecer, na ilusão de que estão servindo a Deus, seguindo Líderes que não conhecem a Bíblia e se dão a ensinar, na alegação de que Deus não exige conhecimento para pregar.

O contexto bíblico afirma que devemos manejar bem a Palavra de Deus, e que não a conhecer, é Erro.
a) [2 Timóteo 2:15]... "PROCURA APRESENTAR-TE A DEUS APROVADO, COMO OBREIRO QUE NÃO TEM DE QUE SE ENVERGONHAR, QUE MANEJA BEM A PALAVRA DA VERDADE."
b)  ERRAIS, NÃO CONHECENDO AS ESCRITURAS, NEM O PODER DE DEUS. (Mateus 22.29)

Veja o que Deus falou:
Isaias 1:3... O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende.

Oseias 4: 6... MEU POVO FOI DESTRUÍDO POR FALTA DE CONHECIMENTO. “Uma vez que vocês rejeitaram o conhecimento, eu também os rejeito como meus sacerdotes; uma vez que vocês ignoraram a lei do seu Deus, eu também ignorarei seus filhos”.

Não se pode ensinar, sem conhecer o que estamos ensinando. A Bíblia deve ser estudada. Por que a Bíblia deve ser estudada?  Leia:
1. Ela é a luz para quem está procurando a verdade: “A Tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho.” (Salmo 119.105) e “Santifica-os na verdade; a Tua palavra é a verdade.” João 17.17

2. As Escrituras são o alimento para a alma: “Quando as tuas palavras foram encontradas, eu as comi; elas são a minha alegria e o meu júbilo, pois pertenço a ti, SENHOR Deus dos Exércitos.” (Jeremias 15.16).
I Pedro 2.1-2... “Portanto, livrem-se de toda maldade e de todo engano, hipocrisia, inveja e toda espécie de maledicência. Como crianças recém-nascidas, desejem de coração o leite espiritual puro, para que por meio dele cresçam para a salvação, agora que provaram que o Senhor é bom.”

3. É o meio usado pelo Espírito Santo para nos falar: “Usem o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.” (Efésios 6.17).

Paulo afirma: (2 Timóteo 3:16)...Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça;

O apóstolo Pedro nos adverte contra as fábulas engenhosas. (2 Pd 2.16)... Porque não seguimos fábulas engenhosas quando vos fizemos conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, pois nós fôramos testemunhas oculares da sua majestade.
Todo modo de pensar e viver que esteja em contradição com a Bíblia é uma fábula engenhosa.

Cuidado! amados.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

ESCANDALO NA OBRA DE DEUS

Cuidado com o escândalo na Obra de Deus. Destruir uma obra de Deus por orgulho próprio para ser o primeiro em tudo, é um perigo que corre tanto o que assim o faz, como os que o apoiam. "coniventes".
(Mateus 18:6-9)... Mas, qualquer que escandalizar um destes pequeninos, que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar. Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem! Portanto, se a tua mão ou o teu pé te escandalizar, corta-o, e atira-o para longe de ti; melhor te é entrar na vida coxo, ou aleijado, do que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno. E, se o teu olho te escandalizar, arranca-o, e atira-o para longe de ti; melhor te é entrar na vida com um só olho, do que, tendo dois olhos, seres lançado no fogo do inferno.

Necessário faz lembrar o que está escrito na Palavra de Deus: Deus não se deixa escarnecer. O que o homem semear, isso também ceifará. (Gal.67,8). Ver ainda (Sl 91:8)... Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos ímpios. É só ter calma e contemplar o que Deus vai fazer, inclusive com todos os que compartilham com o erro. Todos pagarão. Deus não tem o culpado por inocente. O Senhor é Deus zeloso e vingador; o Senhor é vingador e cheio de furor; o Senhor toma vingança contra os seus adversários, e guarda a ira contra os seus inimigos. O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em poder, e ao culpado não tem por inocente; o Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés. (Naum 1:2-3).

CUIDADO COM A DESOBEDIENCIA


A DESOBEDIÊNCIA ATRAI A MALDIÇÃO.

A finalidade desta mensagem é mostrar aos amados irmãos que a DESOBEDIÊNCIA abre uma ilegalidade no mundo espiritual que se transforma em brecha escancarada para o diabo entrar e lançar maldição e derrota sobre o desobediente.

(1 Samuel 15:22-23)... "Porém Samuel disse: Tem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniquidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei."

Amados! Estamos em plena batalha espiritual, e ninguém está fora dela ou ninguém pode ser omisso: é luta diária e constante contra o inimigo, contra as obras das trevas, aqui e nas regiões celestiais. E isto é só o começo!

A DESOBEDIÊNCIA É REBELIÃO E OBSTINAÇÃO - Nossos primeiros pais caíram exatamente nessa ilegalidade, A DESOBEDIÊNCIA, descrita em: "ORA, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela." (Gênesis 3:1-6)

Desobedeceram e caíram em pecado. Rebelião para Deus é igual ao pecado de feitiçaria; Obstinação é como pecado de idolatria e culto a ídolos. Aliás, idolatria é o pecado/delito que mais ofende a Deus. A motivação por trás de toda REBELIÃO é o poder, ou seja, a capacidade de manipular as pessoas e circunstâncias em benefício próprio ou buscando enaltecimento pessoal.

Os passos que conduzem à REBELIÃO são:
a) A perda do temor a Deus ou a negação da existência dEle;
b) Acreditar na sua própria capacidade de autoconhecimento ou que o homem seja divino;
Desobedecer a Deus é construir a casa sobre a areia. A princípio, temos a sensação de estar no controle da situação. Mas sobrevindo a tribulação, tudo acaba em ruínas. As conseqüências são desastrosas. Em Deuteronômio, Deus adverte: (Deut 11,26-28)

Muitos experimentam a maldição em suas vidas, em suas famílias, em seus negócios e não percebem que a origem de toda esta maldição tem origem na desobediência a Deus: “Tomo hoje por testemunhas o céu e a terra contra vos: ponho diante ele ti a vida e a morte, a bênção e a maldição. Escolhe, pois, a vida, para que vivas com a tua posteridade, amando o Senhor, teu Deus, obedecendo à sua voz e permanecendo unido a ele” (Dt 30,19-20). A obediência a Deus, portanto, é uma escolha. Ninguém o pode fazer em meu lugar.
A desobediência a Deus se manifesta concretamente na obediência ao demônio. Também hoje a Serpente infernal continua ativa, arrebanhando adeptos dispostos a seguirem sua voz. Nunca antes se viu, dentro e fora da Igreja, tamanha desobediência a Deus. Rebelião, quem provoca a rebelião é o maligno, a desobediência é o inimigo. A rebelião contra Deus revela-se, especialmente em crenças que desafiam a soberania do único Senhor.
A Igreja ensina que: “Obedecer (“ob-audire” ) na fé significa submeter-se livremente à palavra ouvida, visto que a sua verdade é garantida por Deus, a própria Verdade. O povo escolhido, porém, nem sempre quis dar Ouvidos a seu Deus. Desde o dia em que o Senhor tirou nossos pais do Egito ate agora, persistimos em mostrar real contra o Senhor. A desobediência sempre traz graves conseqüências.

As conseqüências da desobediência. - No livro dos Números, capítulos 13 e 14, encontramos a impressionante narrativa da desobediência de um povo que, como a maioria dos povos de hoje, prefere a maldição à obediência a Deus. Depois de cruzarem o Mar Vermelho, já próximo da terra prometida, Deus dá uma ordem especifica a Moisés: “O Senhor disse a Moisés: ‘Envia homens para explorar a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel”’ (Nun. 13,2). E uma ordem acompanhada de uma promessa.

Durante quarenta dias aqueles homens exploraram a terra de Canaã. Voltaram com a seguinte avaliação: Fomos à terra aonde nos enviaste. É verdadeiramente uma terra onde corre leite e mel, como pode ver por esses frutos. Mas os habitantes dessa terra são robustos, suas e cidades grandes e bem muradas; vimos ali até mesmo filhos de Enac. Caleh fez calar o povo que começava a murmurar contra Moises, e disse: ‘Vamos e apoderemo-nos da terra, porque podemos conquista-la.’ Mas os outros, que tinham ido com ele, diziam: ‘Não somos capazes de atacar esse povo; é mais forte do que nós.’ E diante dos filhos de Israel depreciaram a terra que tinham explorado (Num 13,27-28.30-32).

Não podemos simplesmente nos espantar com a rebelião daquele povo. Pode ocorrer que também nós, hoje, animados por um espírito de desobediência, estejamos depreciando as promessas de Deus para nossa vida, família, grupo, comunidade de vida.

É próprio do demônio, depreciar e, principalmente, nos instigar a depreciar as coisas que o Senhor quer nos oferecer. Enquanto prego para vocês, por exemplo, ele sugere que nenhum de vocês irá apreciar estas palavras, guardá-las até, nem vivê-las, que não valerá a pena meus esforços... Frustrarão os meus projetos de vê-los realizados, formados, amadurecidos. Quando ouvimos um pregador que nos parece antipático, começamos a depreciar suas palavras, e na maioria das vezes, achamos que somos melhores de que nossos pastores e queremos a todo custo formar nosso próprio ministério, dentro das coisas que pensamos ser corretas. A desobediência do povo israelita trouxe-lhe conseqüências desastrosas: “Explorastes a terra em quarenta dias; tantos anos quantos foram esses dias pagareis a pena de vossas iniquidades, ou seja, durante quarenta anos, e vereis o que significa ser objeto de minha vingança” (Num 14,34).

Sorte diferente teve Caleb: “Quanto ao meu servo Caleb, porém, que animado de outro espírito me obedeceu fielmente, eu o introduzirei na terra que ele percorreu, e a sua posteridade a possuirá” (Num 14,24). O que poderia ser conquistado em poucas semanas, levou quarenta anos. Foram quatro décadas de sofrimento e dores... Tudo por causa da desobediência.
Deus continua, hoje, nos ordenando a posse da terra prometida. Infelizmente, ao invés de avançarmos e apropriar-nos das bênçãos e das vitórias de Deus, preferimos à rebelião, a murmuração, convencidos de que o pecado é mais vantajoso, às promessas de Deus.
Jesus é para nós, hoje, a terra prometida. Quem ouve a sua voz e o segue, tem vida e vida em abundância. Ao contrário, quem o renega experimenta a morte: “Deste modo, cercados como estamos de uma tão grande nuvem de testemunha, desvencilhemo-nos das cadeias do pecado. Corramos com perseverança ao combate proposto com o olhar fixo no autor e consumador de nossa fé, Jesus” (Hb. 12,1).

Obedecer ao Senhor significa cumprir sem demora O que nos pede, mesmo quando nos pede o absurdo.
Depois disto, Deus provou Abraão, e disse-lhe: ‘Abraão!’ -‘Eis-me aqui’, respondeu ele. Deus disse: ‘Toma teu filho, teu único filho a quem tanto amas, Isaac, e vai a terra de Moriá, onde tu o oferecerás em holocausto sobre um dos montes que te indicar. No dia seguinte, pela manhã, Abraão selou O seu jumento. Tomou consigo dois servos e Isaac, seu filho, e, tendo cortado a lenha para o holocausto, partiu para o: lugar que Deus lhe tinha indicado (Gn 22,1-3).

Abraão não pediu a Deus uma semana para pensar. - Obedeceu imediatamente. Nisto está a grandeza da fé. Nossa obediência ao Senhor ou é incondicional, sem meios-termos, ou não é obediência.

Vejamos o que diz o Livro da Lei sobre Moisés: “Moisés fez tudo o que o Senhor lhe havia mandado, e se conformou a tudo” (Ex 40,16). Se de alguma forma ainda não nos conformamos em tudo à vontade de Deus, resta-nos um longo caminho de conversão do coração. Neste caso, Deus nos conduzirá ao deserto para nos purificar dos nossos ídolos. Uma purificação, quase sempre, longa e dolorosa e, fiquemos certos que o amor de Deus que não aceita outros senhores, senão Ele mesmo.

Nesta luta renhida em que vivemos contra as potestades espirituais nos lugares celestiais, a Igreja não pode viver sem cobertura espiritual. A importância da cobertura espiritual do crente na Batalha é sua OBEDIÊNCIA ao Senhor, aos princípios de Sua Palavra.

Vejamos que os amalequitas se constituíram no primeiro povo inimigo de Israel no deserto depois da saída do Egito: "Então veio Amaleque, e pelejou contra Israel em Refidim. Por isso disse Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, peleja contra Amaleque; amanhã eu estarei sobre o cume do outeiro, e a vara de Deus estará na minha mão. E fez Josué como Moisés lhe dissera, pelejando contra Amaleque; mas Moisés, Arão, e Hur subiram ao cume do outeiro. E acontecia que, quando Moisés levantava a sua mão, Israel prevalecia; mas quando ele abaixava a sua mão, Amaleque prevalecia. Porém as mãos de Moisés eram pesadas, por isso tomaram uma pedra, e a puseram debaixo dele, para assentar-se sobre ela; e Arão e Hur sustentaram as suas mãos, um de um lado e o outro do outro; assim ficaram as suas mãos firmes até que o sol se pôs. E assim Josué desfez a Amaleque e a seu povo, ao fio da espada. Então disse o SENHOR a Moisés: Escreve isto para memória num livro, e relata-o aos ouvidos de Josué; que eu totalmente hei de riscar a memória de Amaleque de debaixo dos céus. E Moisés edificou um altar, ao qual chamou: O SENHOR É MINHA BANDEIRA. E disse:” Porquanto jurou o SENHOR, haverá guerra do SENHOR contra Amaleque de geração em geração." (Êxodo 17:8-16)

Esta perseguição contra os "eleitos do Senhor", Israel, não ficaria impune para sempre: Deus mandou destruir os amalequitas.
Ainda hoje, não é inocente aquele que persegue e dilapida a Igreja e o povo de Deus: Há vários anos, numa Igreja do Rio, um homem se levantou contra a Igreja: à tarde ele morreu fulminantemente com um enfarto. Em Macaé, Rio de Janeiro, havia um homem que jurava que os evangélicos não entrariam ali enquanto ele vivesse. No dia que o missionário Salomão L. Ginsburg entrou na cidade e pregou o Evangelho, o homem morreu.

O que é um rebelde? Muitos pensam que o rebelde é apenas aquele que se levanta, que divide, que fala alto. Porém, há muitos rebeldes sublimados na Igreja, que prometem fidelidade ao Pastor e ao líder, mas, na primeira oportunidade, falam pelas costas e não se submetem. E, após serem confrontados, mentem, porque todo rebelde é mentiroso e também dissimulado, falso.

O rebelde consegue enganar por um tempo até mesmo os líderes linha de frente. Sobre o rebelde, há uma malignidade do espírito de engano. Precisamos ter muito cuidado com a rebeldia no meio da Igreja.
Em Salmos 68:6, vemos que a rebeldia abre um caminho para o rebelde andar: o deserto, chamado caminho da solidão. O que encontramos em meio ao deserto? Serpentes e escorpiões. No deserto, o rebelde passa por muitos traumas. E se engana por pensar que seus problemas de rebeldia podem ser administráveis. Porém, o que o rebelde precisa não é administrar problemas, mas resolvê-los.

Deus não tolera a rebeldia e a Bíblia fala nesse texto de um homem solteiro, que ainda não constituiu uma família. A promessa é que Deus entregará a esse homem uma família e ainda o fará prosperar. Logo, concluímos que todo homem que casa entra na veia da prosperidade. Mas, não esqueça que é necessário remover a rebeldia para que esse decreto bíblico se cumpra. O decreto bíblico é que ao solitário será dada uma família, mas quanto ao rebelde, será colocado no caminho do deserto.

Onde as rebeliões iniciaram.
1. A primeira rebelião. - “Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria...” (Ez 28:17).
Na base do Trono de Deus, foi constituída a primeira rebelião diante de uma reivindicação de direitos iguais e um desejo egocêntrico de ser maior que Deus, ou seja, houve quebra de princípio de autoridade.

Foi aí que Lúcifer caiu. Existe um grande perigo quando alguém coloca no coração ser maior que o outro. Primeiro, porque não é bíblico e, segundo, por causa da rebeldia. Normalmente, os que desejam grandezas e reconhecimentos, desejam de forma equivocada e não estão dispostos a trabalhar por amor ao Reino de Deus.

2. A segunda rebelião. - “E, ouvindo a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim à tardinha, esconderam-se...” (Gn 3:8). A segunda rebelião começou na família. Satanás entra e coloca Eva contra Adão e, depois, coloca ambos contra Deus. O que aconteceu foi que, quando Deus veio, Ele não tolerou a rebeldia e colocou os dois para fora do Éden.
Deus não permitiu que Adão e Eva continuassem no Paraíso, ou seja, Deus os tirou do lugar da regalia. Isso significa que precisamos seguir o exemplo de Deus e não fazer o que muitas vezes fazemos diante de alguém que se rebela contra nós. Não podemos deixá-las no lugar da regalia. As pessoas têm que sentir que toda rebelião tem perda. E as perdas são incomensuráveis. Não há definição para as perdas que um rebelde recebe sobre a sua vida.
Quando Satanás mexeu nas bases da família, o Senhor os tirou do Éden. Deus não tirou Adão e Eva do Paraíso para castigá-los, mas para esclarecê-los que Deus não tem aliança com a rebeldia e que, ao entrarem em rebeldia, precisavam se reconciliar com Deus, pois haviam perdido a comunhão com Ele.

3. A terceira rebelião. - “... não sejas rebelde contra ele, porque não perdoará a tua rebeldia...” (Êx 23:21)
A terceira rebelião começou na base de uma Nação. Deus sempre alertou Israel acerca da rebeldia, mas por muitas vezes, Israel não reconhecia a Deus como Senhor. Assim como à nação escolhida por Deus, o mesmo alerta serve para nós.

Éfeso – Igreja desviada. - No ano de 95, quando João recebeu estas mensagens, já havia uma indicação de rebeldia no seio da igreja cristã. As congregações fervorosas de que nos fala o livro dos Atos estavam a desaparecer, e o seu zelo tinha-se transformado apenas numa aparência de santidade em que Cristo já não era a figura central. A maior parte das atividades da igreja continuava a ser praticada, mas o amor do Senhor Jesus já não era a motivação básica. Cristo não pode tolerar êste formalismo espiritual, mesmo que os membros se mantivessem extremamente ativos. Ele aponta o Seu dedo claramente ao centro do problema, quando afirma:

"No entanto, tenho isto contra ti, que tu abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, portanto de onde caíste; arrepende-te e faz as primeiras obras; de outra maneira Eu virei rapidamente a ti, e tirarei do seu lugar o teu candelabro – a não ser que te arrependas." (Apocalipse 2:4, 5)

O Senhor convida a igreja a arrepender-se da situação em que se deixou cair. Obras humanisticamente motivada feita pelos membros a favor da igreja, não são aceitáveis por Deus. Numa igreja cheia de júbilo, os membros servem a Deus sob a inspiração e orientação do Espírito Santo. A congregação é convidada a voltar às suas primeiras obras.

Se o não fizer – afirma Jesus – retirar-lhes-ei o Espírito Santo. E então não haverá luz para as suas lâmpadas, e descerá sobre a igreja total escuridão espiritual. Como organização controlada por seres humanos, pode continuar a sobreviver, mas não será mais o porta-voz de Cristo. Ele dará o Seu candelabro a outra igreja, que esteja disposta a servi-lo em Espírito e em Verdade.

Tudo o que escrevemos está escrito na Palavra de Deus. (I Tim. 4: 4 a 9)... Porque toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças. Porque pela palavra de Deus e pela oração é santificada. Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido. Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas, e exercita-te a ti mesmo em piedade; Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir. Esta palavra é fiel e digna de toda a aceitação; (1 Timóteo 4:4-9).

Apóstolo João Marcos.

Fonte: Bíblia Sagrada – Estudos Bíblicos.

A PALAVRA DE DEUS TEM AUTORIDADE PARA JULGAR OS VIVOS E OS MORTOS


A PALAVRA DE DEUS TEM AUTORIDADE PARA JULGAR.

Isaías 55.10-11: Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus, e para lá não tornam, mas regam a terra e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia; antes, fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a enviei.

A NATUREZA DA PALAVRA DE DEUS
A expressão "a Palavra de Deus" (também "a Palavra do Senhor", ou simplesmente "a Palavra") possui várias aplicações na Bíblia.

1. Obviamente, refere-se, em primeiro lugar, a tudo quanto Deus tem falado diretamente. Quando Deus falou a Adão e Eva (Gn 2.16,17; Gn 3.9-19), o que Ele lhes disse era, de fato, a palavra de Deus. De modo semelhante, Ele se dirigiu a Abraão (Gn 12.1-3), a Isaque (Gn 26.1-5), a Jacó (Gn 28.13-15) e a Moisés (Êx 3-4). Deus também falou à totalidade da nação de Israel, no monte Sinai, ao proclamar-lhe os dez mandamentos (Êx 20.1-19). As palavras que os israelitas ouviram eram palavras de Deus.

2. Além da fala direta, Deus ainda falou através dos profetas. Quando eles se dirigiam ao povo de Deus, assim introduziam as suas declarações: "Assim diz o Senhor", ou "Veio a mim a palavra do Senhor". Quando, portanto, os israelitas ouviam as palavras do profeta, ouviam, na verdade, a Palavra de Deus.

3. A mesma coisa pode ser dita a respeito do que os apóstolos falaram no NT. Embora não introduzissem suas palavras com a expressão "assim diz o Senhor", o que falavam e proclamavam era, verdadeiramente, a palavra de Deus. O sermão de Paulo ao povo de Antioquia da Pisídia (At 13.14-41), por exemplo, criou tamanha comoção que, "no sábado seguinte, ajuntou-se quase toda a cidade a ouvir a palavra de Deus" (At 13.44). O próprio Paulo assegurou aos tessalonicenses que, 'havendo recebido de nós a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade) como palavra de Deus' (1Ts 2.13; cf. At 8.25). ,

4. Além disso, tudo quanto Jesus falava era palavra de Deus, pois Ele, antes de tudo, é Deus (Jo 1.1,18; 10.30; 1Jo 5.20). Lucas, escritor do terceiro evangelho, declara explicitamente que, quando as pessoas ouviam a Jesus, ouviam na verdade a palavra de Deus (Lc 5.1). Note como, em contraste com os profetas do AT, Jesus introduzia seus ditos: Eu "vos digo..." (Mt 5.18,20,22,23,32,39; 11.22,24; Mc 9.1; 10.15; Lc 10.12; 12.4; Jo 5.19; 6.26; 8.34). Noutras palavras, Ele tinha dentro de si mesmo a autoridade divina para falar a palavra de Deus. É tão importante ouvir as palavras de Jesus, pois "quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação" (Jo 5.24). Jesus, na realidade, está tão estreitamente identificado com a palavra de Deus que é chamado "o Verbo" ["a Palavra"] (Jo 1.1,14; 1Jo 1.1; Ap 19.13-16; ver Jo 1.1).

5. A palavra de Deus é o registro do que os profetas, apóstolos e Jesus falaram, i.e., a própria Bíblia. No NT, quer um escritor usasse a expressão "Moisés disse", "Davi disse", "o Espírito Santo diz", ou "Deus diz", nenhuma diferença fazia (At 3.22; Rm 10.5,19; Hb 3.7; 4.7); pois o que estava escrito na Bíblia era, sem dúvida alguma, a palavra de Deus.

6. Mesmo não estando no mesmo nível das Escrituras, a proclamação feita pelos autênticos pregadores ou profetas, na igreja de hoje, pode ser chamada a palavra de Deus. 6.1. Pedro indicou que, a palavra que seus leitores recebiam mediante a pregação, era palavra de Deus (1Pe 1.25), e Paulo mandou Timóteo "pregar a Palavra" (2Tm 4.2). A pregação, porém, não pode existir independentemente da Palavra de Deus. Na realidade, o teste para se determinar se a palavra de Deus está sendo proclamada num sermão, ou mensagem, é se ela corresponde exatamente à Palavra de Deus escrita. 6.2. O que se diz de uma pessoa que recebe uma profecia, ou revelação, no âmbito do culto de adoração (1Co 14.26-32)? Ela está recebendo, ou não, a palavra de Deus? A resposta é um "sim". Paulo assevera que semelhantes mensagens estão sujeitas à avaliação por outros profetas. Todavia, há a possibilidade de tais profecias não serem palavra de Deus (1Co 14.29 ). É somente em sentido secundário que os profetas, hoje, falam sob a inspiração do Espírito Santo; sua revelação jamais deve ser elevada à categoria da inerrância (1Co 14.31).

O PODER DA PALAVRA DE DEUS
A palavra de Deus permanece firme nos céus (Sl 119.89; Is 40.8; 1Pe 1.24,25). Não é, porém, estática; é dinâmica e poderosa (Hb 4.12), pois realiza grandes coisas (55.11).

1. A palavra de Deus é criadora. Segundo a narrativa da criação, as coisas vieram a existir à medida que Deus falava a sua palavra (Gn 1.3,4,6,7,9). Tal fato é resumido pelo salmista: "Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus" (Sl 33.6, 9); e pelo escritor aos Hebreus: "Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados" (Hb 11.3; cf. 2Pe 3.5). De conformidade com João, a Palavra que Deus usou para criar todas as coisas foi Jesus Cristo (Jo 1.1-3).

2. A palavra de Deus sustenta a criação. Nas palavras do escritor aos Hebreus, Deus sustenta "todas as coisas pela palavra do seu poder" (Hb 1.3; Sl 147.15-18). Assim como a palavra criadora, essa palavra relaciona-se com Jesus Cristo segundo Paulo insiste: "todas as coisas subsistem por ele [Jesus]" (Cl 1.17).

3. A palavra de Deus tem o poder de outorgar vida nova. Pedro testifica que nascemos de novo "pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre" (1Pe 1.23; 2 Tm 3.15; Tg 1.18). É por essa razão que o próprio Jesus é chamado o Verbo da vida (1Jo 1.1).

4. A palavra de Deus também libera graça, poder e revelação, por meio dos quais os crentes crescem na fé e na sua dedicação a Jesus Cristo. Isaías emprega um expressivo quadro verbal: assim como a água proveniente do céu faz as coisas crescerem, assim a palavra que sai da boca de Deus nos leva a crescer espiritualmente (55.10,11). Pedro ecoa o mesmo pensamento ao escrever que, ao bebermos do leite puro da palavra de Deus, crescemos em nossa salvação (1Pe 2.2).

5. A palavra de Deus é a arma que o Senhor nos proveu para lutarmos contra Satanás (Ef 6.17; Ap 19.13-15). Jesus derrotou Satanás, pois fazia uso da Palavra de Deus: "Está escrito" (Lc 4.1-11; Mt 4.1-11).

6. Finalmente, a palavra de Deus tem o poder de nos julgar. Os profetas do AT e os apóstolos do NT frequentemente pronunciavam palavras de juízo recebidas do Senhor. O próprio Jesus assegurou que a sua palavra condenará os que o rejeitarem (Jo 12.48). E o autor aos Hebreus escreve que a poderosa palavra de Deus julga "os pensamentos e intenções do coração" (Hb 4.12). Noutras palavras: os que optam por desconsiderar a palavra de Deus, acabarão por experimentá-la como palavra de condenação.

NOSSA ATITUDE ANTE A PALAVRA DE DEUS
A Bíblia descreve, em linguagem clara e inconfundível, como devemos proceder quanto a palavra de Deus em suas diferentes expressões. Devemos ansiar por ouvi-la (1.10; Jr 7.1,2; At 17.11) e procurar compreendê-la (Mt 13.23). Devemos louvar, no Senhor, a palavra de Deus (Sl 56.4,10), amá-la (Sl 119.47,113), e dela fazer a nossa alegria e deleite (Sl 119.16,47). Devemos aceitar o que a palavra de Deus diz (Mc 4.20; At 2.41; 1Ts 2.13), ocultá-la nas profundezas de nosso coração (Sl 119.11), confiar nela (Sl 119.42), e colocar a nossa esperança em suas promessas (Sl 119.74,81,114; 130.5). Acima de tudo, devemos obedecer ao que ela ordena (Sl 119.17,67; Tg 1.22-24) e viver de acordo com seus ditames (Sl 119.9). Deus conclama os que ministram a palavra (1Tm 5.17) a manejá-la corretamente (2Tm 2.15), e a pregá-la fielmente (2Tm 4.2). Todos os crentes são convocados a proclamarem a palavra de Deus por onde quer que forem (At 8.4).

A Bíblia é a boca de Deus, nela está impresso o ensinamento de como nosso Pai quer ver seus Filhos andando. Nela estão registradas, os poderes de Deus com seus grandes feitos, as histórias para edificar nossa fé. É uma carta de amor onde mostra o sacrifício de Cristo por nossas vidas. Assim todo adorador deve ser alimentado no seu espírito por Deus, através das Escrituras...

- A Bíblia guarda os segredos das armas espirituais: Ef 6.17 - Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;

- Ter sede em poder ouvi-la: Jr 7.1,2 - A palavra que da parte do SENHOR, veio a Jeremias, dizendo: Põe-te à porta da casa do SENHOR, e proclama ali esta palavra, e dize: Ouvi a palavra do SENHOR, todos de Judá, os que entrais por estas portas, para adorardes ao SENHOR. At 17.11 Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.

- Buscar entendimento: Mt 13.23 - Mas, o que foi semeado em boa terra é o que ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta.

- Louvar a Deus pela sua Palavra: Sl 56.4,10 4 Em Deus louvarei a sua palavra, em Deus pus a minha confiança; não temerei o que me possa fazer a carne. 10 Em Deus louvarei a sua palavra; no SENHOR louvarei a sua palavra.

- Amar a Palavra: Sl 119.47 E recrear-me-ei em teus mandamentos, que tenho amado.
- A Palavra é a nossa alegria e deleite: Sl 119.13 Odeio os pensamentos vãos, mas amo a tua lei.
- Devemos aceitar o que a Palavra diz: Mc 4-20; At 2-41; I Ts 2-13
- Guardar nas profundezas de nosso coração: Sl 119.11 - Escondi a tua palavra no meu coração,
para eu não pecar contra ti.
- Colocar nossa esperança em suas promessas: Sl 119.74,81,114; 130-5
- Obedecer ao que a Palavra nos ordena: Sl 119.17,67; Tg 1.22-24
- Viver de acordo com seus ditames: Sl 119.9 - Com que purificará o jovem o seu caminho?
Observando-o conforme a tua Palavra.
- Pregar a sua Palavra fielmente e manejá-la bem: I Tm 5 ;17; II Tm 2:15; II Tm 4:2; At 8:4.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: Bíblia de Estudos Pentecostal. CPAD, pág. 1060 (exceto a ultima parte: a Bíblia e a boca de Deus...)



segunda-feira, 5 de maio de 2014

DEUS JAMAIS TERÁ O CULPADO POR INOCENTE.



DEUS É AMOR, MAS TAMBÉM É “JUSTIÇA E JUÍZO”, E JAMAIS TERÁ O CULPADO POR INOCENTE.

O Senhor é Deus zeloso e vingador; o Senhor é vingador e cheio de furor; o Senhor toma vingança contra os seus adversários, e guarda a ira contra os seus inimigos. O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em poder, e ao culpado não tem por inocente; o Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés. (Naum 1:2-3)

Sabemos que Deus é amor (1 João 4:8) e que o amor é paciente (1 Coríntios 13:4). Sem dúvida alguma, a paciência ou longanimidade é um aspecto importante do amor de Deus. É uma qualidade divina mencionada várias vezes no Antigo Testamento. Êxodo 34:6-7 descreve Deus nestes termos: "SENHOR, SENHOR Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniqüidade, a transgressão e o pecado, ainda que não inocenta o culpado, e visita a iniqüidade dos pais nos filhos e nos filhos dos filhos, até à terceira e quarta geração!" Em Naum 1:3, encontramos este comentário sobre a paciência e a justiça de Deus: "O SENHOR é tardio em irar- se, mas grande em poder e jamais inocenta o culpado; o SENHOR tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés."

A profecia do profeta Naum é dirigida ao povo de Judá com uma mensagem relativa ao castigo e destruição de Nínive capital do Império Assírio que dominava o povo hebreu neste período, diferentemente da maioria dos profetas que tem sempre seus editos dirigidos ao povo e a pessoas de Israel ou Judá com uma mensagem que traz um conteúdo de juízo e restauração do povo hebreu. Já o conteúdo das profecias de Naum pregava o juízo divino sobre a corrompida e idólatra Nínive, que oprimia e sufocava o povo de Deus, e neste livro Deus trata de mostrar a seu povo que embora fossem os Assírios poderosos e arrogante o Senhor haveria de destruir sem misericórdia aquele império dando vitória e restauração ao povo de Deus, a cidade de Nínive já havia passado a cerca de cem anos antes por uma experiência de ter que enfrentar o juízo divino quando o Profeta Jonas designado por Deus foi relutante em anunciar a punição do Todo Poderoso sobre os ninivitas, porém quando estes receberam a mensagem de destruição se arrependeram e fizeram um jejum, e Deus então fez passar nos dias de Jonas o juízo divino de sobre a cidade de Nínive, porém em pouco tempo o povo de Nínive voltou a prática arrogante do mal, fato este que no livro de Naum Deus mostra para Judá qual será o fim do grande império que terrivelmente oprimia o povo de Deus naqueles dias.

No texto Deus deixa claro que Deus é misericordioso e longânimo, e que por Ele usar de misericórdia alguns até pensem que a punição divina nunca vai chegar, porém a expressão “tardio em ira-se” é uma referencia a paciência do Senhor Deus (Êx 34. 6, 7). No entanto, a paciência divina não é motivo para não crermos em Seu juízo final (Sl 10), uma vez que Deus pode até retardar o seu juízo sobre os pecadores, dando-lhes uma oportunidade ao arrependimento, mas a sua correção virá e Deus não tem o culpado por inocente. Temos no texto uma referencia enfática do profeta ao poder de majestade de Deus, deixando claro que o Senhor é superior ao todos os deuses pagão do ninivitas, deuses para eles representados pela tempestade, tormentas e nuvens, porém Deus afirma através da palavra dos profetas que tais fenômenos da natureza são apenas estrados para os pés do Todo Poderoso.

É preciso entender que em tudo Deus tem limites. Embora muitas pessoas agem como se a paciência de Deus não tivesse limites, a Bíblia mostra que haverá um ponto final na longanimidade do Senhor. Deus colocou um ponto final nos dias de Noé: “... o SENHOR fechou a porta" (Gênesis 7:16). Na vida de cada pessoa, a morte marca o fim da oportunidade de se arrepender e receber o benefício da misericórdia de Deus. A pessoa que morre despreparada não terá outra chance (Lucas 12:20-21; 16:24). (Hebreus 9:27), nos assegura que o julgamento vem depois da morte. Seremos julgados pelas coisas feitas no nosso único corpo (2 Coríntios 5:10). Doutrinas de purgatório e reencarnação, que oferecem uma outra oportunidade para se arrepender ou se aperfeiçoar após a morte são doutrinas falsas que contradizem as Escrituras. Quando Jesus voltar, todas as pessoas serão chamadas ao julgamento, para receber ou a vida ou a morte eterna (João 5:28-29).

Deus seria perfeitamente justo se ele castigasse o pecador na hora, mas ele escolhe ser paciente. A longanimidade de Deus é vista nos dias de Noé, dando tempo para os homens se arrependerem (1 Pedro 3:20). Na época de Neemias, o povo reconheceu que Deus tinha sido muito paciente com seus antepassados (Nee
mias 9:29-30). Podemos ver esta mesma longanimidade em nossas vidas. Se Deus castigasse cada pessoa no momento do seu primeiro pecado, o que teria acontecido conosco. Eu não estaria vivo para escrever este artigo, e quem estaria aqui na terra para lê-lo?

Portanto sejamos, pois, fiéis ao Senhor Deus sabendo que Dele receberemos a junta recompensa dos nossos atos, como protestou o profeta Obadias em seus escritos testemunhando e confirmando o que profetizou o profeta Naum. A paz do Senhor a todos. Amém!!

Ap. João Marcos.

Referências bibliográficas: Bíblia Online – acf. Soares, Ezequias. Os Doze Profetas Menores. Lições Bíblicas, 4º rim. 2012. CPAD. Rio de Janeiro.  2012. COELHO, Alexandre e DANIEL, Silas. Vencendo as Aflições da Vida. CPAD. Rio de Janeiro. 2012. PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro. 1968. COELHO, Alexandre. Subsídios para Vencendo as Aflições da Vida. Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 51. CPAD. Rio de Janeiro. 2012. RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010. RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.

ASSIM COMO BEM VAI A TUA ALMA.



A VERDADEIRA PROSPERIDADE DA ALMA

(3 João 1)... "O PRESBÍTERO ao amado Gaio, a quem em verdade eu amo. Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma. Porque muito me alegrei quando os irmãos vieram, e testificaram da tua verdade, como tu andas na verdade. Não tenho maior gozo do que este, o de ouvir que os meus filhos andam na verdade. Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos, e para com os estranhos, que em presença da igreja testificaram do teu amor; aos quais, se conduzires como é digno para com Deus, bem farás; porque pelo seu nome saíram, nada tomando dos gentios. Portanto, aos que sejamos cooperadores da verdade. Tenho escrito à igreja; mas Diótrefes, que procura ter entre eles o primado, não nos recebe. Por isso, se eu for, trarei à memória as obras que ele faz, proferindo contra nós palavras maliciosas; e, não contente com isto, não recebe os irmãos, e impede os que querem recebê-los, e os lança fora da igreja. Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz o mal não tem visto Deus. Todos dão testemunho de Demétrio, até a mesma verdade; e também nós testemunhamos; e vós bem sabeis que o nosso testemunho é verdadeiro. Tinha muito que escrever, mas não quero escrever-te com tinta e pena. Espero, porém, ver-te brevemente, e falaremos de face a face.
Paz seja contigo. Os amigos te saúdam. Saúda os amigos pelo seu nome".

Gaio um crente especial é chamado amado. A graça o tornou inclinado às coisas do Espírito Santo e caridade. Ele era amado por todos os crentes; João em particular, se sentia unido ao Gaio, na vida nova. Havia entre os dois uma experiência em comum, Jesus Cristo. Possuíam um Salvador e uma Bíblia em comum. Estavam ligados pelos laços fortes da verdade divina. Não era um amor carnal. Nem por causa de negócios. "Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas".

João reconheceu que toda bênção vem de um lugar mais alto que vem de Deus. "Ele é o que te dá força para adquirires riquezas". (Deut. 8:18)... É certo desejarmos uns aos outros prosperidade temporal e boa saúde. Mas a prosperidade da alma deve se tornar a medida para a outra prosperidade. Ninguém tem direito de pedir mais. Será que gostaríamos que alguém fizesse uma oração assim a nós?

Observe que quando Deus prometeu prosperidade a Isaque; Sua prosperidade não começou nas circunstâncias e situações favoráveis; começou dentro dele quando sua alma já podia ver a prosperidade que seus olhos ainda não podiam ver “... como próspera é a tua alma.” (3 João 2).

A sua alma, seus pensamentos, suas emoções precisam ser prósperas antes que seu corpo sinta e seus olhos vejam a prosperidade se manifestar. Por isso Paulo disse: “Não vos conformeis (não tome a forma, não andem em conformidade), com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis, qual seja a boa, a agradável e a perfeita vontade de Deus.” (Rom.12.2), Para que?, é para que você desfrute do melhor desta vida, conforme Deus planejou, é por isso que Paulo disse para que. Sem a prosperidade na sua alma, na sua mente, nas suas emoções, sem a renovação do seu entendimento você não poderá experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Renovar a mente é trocar a forma de pensar que você tinha e que não se ajusta com os pensamentos de Deus, pondo novos pensamentos, os pensamentos do Pai.

Requisitos para a obtenção da Prosperidade da Alma:
1. Deve-se possuir a verdade. Você a possui? "A palavra de Cristo habite em vós abundantemente". (Col.3:16)... A Palavra nos enriquece. É um convidado que paga. "Compra a verdade, e não a vendas". (Prov. 23:23)... A verdade estava em Gaio.

2. Temos que andar na verdade. Este é outro sinal de uma alma próspera. Não é bastante conhecer a verdade, temos que deixar que ela regule nossa vida. Não é bastante sermos ouvintes da palavra; devemos ser praticantes. "Tornai-vos, pois praticantes da palavra e não somente ouvintes". (Tiago 1:22)... "Quanto a ti, ó filho do homem, os filhos do teu povo falam de ti junto às paredes e nas portas das casas; e fala um com o outro, cada um a seu irmão, dizendo: Vinde, peço-vos, e ouvi qual seja a palavra que procede do Senhor. E ele vem a ti, como o povo costumava vir, e se assentam diante de ti, como meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra; pois lisonjeiam com a sua boca, mas o seu coração segue a sua avareza. E eis que tu és para eles como uma canção de amores, de quem tem voz suave, e que bem tange; porque ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra". (Ez. 33:30-32)... Gaio andava na verdade. Ele era um praticante da Palavra.

3. Outro sinal da prosperidade da alma é a fidelidade. "Para com os irmãos, e para com os estranhos". (3 João 5)... A ideia é que eles eram irmãos, mas ao mesmo tempo estranhos a Gaio. Eram irmãos numa expedição missionária por regiões além de onde Gaio vivia. Enquanto a caminho, visitaram a igreja da qual Gaio era membro, levando uma carta que João escrevera à mesma. A igreja, através da influência de Diótrefes, se recusou a receber a carta e os irmãos. Mas Gaio os levava para casa, cuidava deles e os despedia, a fim de prosseguirem viagem de evangelismo. Gaio era crente hospitaleiro.

4. Outro sinal da prosperidade da alma é um espírito missionário. "Portanto, aos tais devemos receber, para que sejamos cooperadores da verdade". (3 João 8). Aquele que sustenta um missionário do Evangelho também é missionário. Tanto o que vai quanto o que envia são um na obra da Grande Comissão. Foi o amor ao Evangelho que fez Gaio ser tão bom para com os missionários. Ele fez o que fez como se fosse a Cristo, e foi chamado "cooperador da verdade".

CONCLUINDO...

Entender a prosperidade da alma é um passo importante para se prosperar nas circunstâncias, uma vez que o que provamos por dentro pode determinar a dimensão do que provaremos por fora. Podemos dizer que se a alma de Gaio fosse pouco próspera, João estaria desejando que ele fosse tão pouco próspero quão pouco próspera era sua alma. Mas sendo ele muito próspero, então o apóstolo então estaria dizendo que gostaria que Gaio fosse muito próspero como muito próspera também era a sua alma.

A prosperidade da alma não consiste em se ter um lugar de proeminência na igreja, como Diótrefes. A prosperidade da alma não consiste em bons sentimentos. É ter a verdade; é andar na verdade; e é apoiar a verdade.

A prosperidade da alma não consiste em bons sentimentos: é ter a verdade; é andar na verdade; é apoiar a verdade. Que te vá bem.  “Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem vai à tua alma”. (3 Jo. 2)”.

Em geral é a vontade de Deus que o crente tenha saúde e que tenha uma vida abençoada. Ele quer que tudo vá bem conosco, isto é, que nosso trabalho, planos, propósitos, ministério, família, finanças, etc., estejam de acordo com a sua vontade e direção. Portanto, as bênçãos de Deus, mediante a redenção em Cristo, visam a suprir nossas necessidades físicas e espirituais.

No tocante a prosperidade, tanto física como espiritual, as Escrituras nos ensinam o seguinte:

1 - A expressão “que te vá bem em todas as coisas”, literalmente significa “fazer uma boa viagem”. À luz desse significado, a oração prioritária de João é no sentido de que os crentes andem no caminho da salvação, que permaneçam na vontade e na verdade de Deus e desfrutem da sua bênção.

2 - A vontade de Deus é que ganhemos o necessário para termos abrigo, alimento e roupa para toda nossa família, e que tenhamos o suficiente para ajudar os outros, e para promover a causa de Cristo. (Gn 28:20) – (II Co 9:8) – (Fp 4:19). Sabemos que Deus pode nos dar o suficiente para as nossas necessidades, e que Ele promete nos suprir conforme as suas gloriosas riquezas.

3 - Embora oremos para Deus suprir as nossas necessidades materiais, devemos reconhecer que haverá ocasiões em que Deus permite que seus filhos passem por necessidades:
a)- Passamos tempos de aflições ou de necessidades para sermos despertados a confiar mais nEle e desenvolver nossa fé, nossa perseverança, espiritual e nosso ministério; b) - Podemos experimentar problemas difíceis, quando por causa do nosso testemunho e do trabalho em Cristo, o mundo nos oprime e persegue; c) - Podemos experimentar pobreza, devido às circunstâncias nacionais ou naturais, tais como guerra, fome, seca, ou más condições econômicas ou sociais.

4 - A presença, a ajuda e a bênção de Deus na nossa vida física estão relacionadas à prosperidade da nossa vida espiritual. Devemos buscar a vontade de Deus – (Mt 6:10;26:39); (Hb 10:7-9), obedecer ao Espírito Santo – (Rm 8:14), permanecer separados do mundo – Rm 12:1,2, amar a Palavra de Deus – (Tg 1.21), buscar a sua ajuda em oração – (Mt 6.11), trabalhar com afinco – (II Ts 3:6-12) e viver segundo o princípio de buscar primeiro o reino de Deus e a sua justiça – (Mt 6:33).

5 - Mesmo estando bem a nossa alma, não estamos automaticamente isentos de dificuldades noutras áreas da vida. Devemos encarar as adversidades, aflições e necessidades com oração e confiança em Deus. Deus não quer que ninguém que crê n’Ele e que assume a sua fé apenas sobreviva, Ele quer que você viva. Quando você trabalha, estuda, cuida da sua família, faz tudo o que está ao seu alcance e mantém uma aliança com Deus, você está agradando a Deus.

Imaginemos como ficaremos surpresos quando chegarmos à eternidade e virmos quantos dos problemas da vida foram causados, ou pelo menos auxiliados, por uma vida de pensamentos incompatíveis com a mente de Cristo. Em (Isaías 35.10)... a Bíblia nos da uma alternativa diferente de vivermos com problemas internos que exacerbam a má saúde: “E os resgatados do Senhor voltarão; e virão a Sião com júbilo, e alegria eterna haverá sobre as suas cabeças; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido”.

Uma mensagem para você, meu amigo leitor. Há cura para tua alma a sua disposição, não deixe passar esse momento, dê uma virada em sua vida, você merece algo melhor e o viverá se receber de graça agora mesmo a cura para tua alma. Deus deseja te libertar, tirar tuas algemas, pôr sobre os que andam de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado. Assim andarás de cabeça erguida, pois em lugar de um espírito angustiado passarás a desfrutar de um espírito inabalável e vencedor, que o transformará de glória em glória e irás de bem a melhor, cada dia. Lamente e não sairás do lugar, louve e será exaltado agora mesmo.

Que tua alma seja curada nesse momento, em Cristo e por Cristo Jesus. (Jr 33.6). “Eis que eu trarei saúde e cura, e os sararei, e lhes manifestarei abundância de paz e de verdade”.


Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal; Bíblia JFA; Pr. Marcos Van Vessen Jr.