Sei que é
maravilhoso mandar reflexões de alento, força e encorajamento. Mas, o próprio
Deus, quando o povo não queria saber dele, chamou a atenção e até castigou
quando Murmuravam ou se corrompiam. Veja bem: O Povo de Deus passou na historia
por dois cativeiros:
a) No Egito = 430
anos. E, quando Deus se lembrou do Povo e jurou que os levaria a uma terra que
manava leite e mel, e mandou Moisés conduzir o povo até lá, esse mesmo povo tentou
a Deus por 10 vezes e fizeram Deus mudar de opinião, e jurar que todos os que saíram
do Egito e os que nasceram de vinte anos para cima, morreriam no deserto... (Num.
14:1-30). Ou seja: Todos os que saíram do Egito morreram sem alcançar a
promessa. Alguém fala que quem tem promessa não morre. Isso é mentira. Morre
sim, Leia (Heb. 11:11-14).
b) Na Babilônia =
70 anos. Leia e pesquise: O
Cativeiro Babilônico
Os babilônios permitiram que os exilados
do reino de Judá formassem famílias, construíssem casas, cultivassem pomares
(Jr 29.5-7) e chegassem a consultar os seus próprios chefes e anciãos (Ez
20.1-44); e, igualmente, permitiram-lhes viver em comunidade, em um lugar
chamado Tel-Abibe, às margens do rio Quebar (Ez 3.15). Assim, pouco a pouco,
foram-se habituando à sua situação de exilados na Babilônia.
Em semelhantes circunstâncias, a
participação comum nas práticas da religião foi, provavelmente, o vínculo mais
forte de união entre os membros da comunidade exilada; e a instituição da
sinagoga teve um papel relevante como ponto de encontro para a oração, a
leitura e o ensinamento da Lei, o canto dos Salmos e o comentário dos escritos
dos profetas.
Desta maneira, com o exílio, a Babilônia
converteu-se num centro de atividade religiosa, onde um grupo de sacerdotes
entregou-se com empenho à tarefa de reunir e preservar os textos sagrados que
constituíam o patrimônio espiritual de Israel. Entre os componentes desse grupo
se contava Ezequiel, que, na sua dupla condição de sacerdote e profeta (Ez
1.1-3; 2.1-5), exerceu uma influência singular.
Dadas as condições de tolerância e até
de bem-estar em que viviam os exilados na Babilônia, não é de estranhar que
muitos deles renunciassem, no seu tempo, regressar ao seu país. Outros, pelo
contrário, mantendo vivo o ressentimento contra a nação que os havia arrancado
da sua pátria e que era causa dos males que lhes haviam sobrevindo, suspiravam
pelo momento do regresso ao seu longínquo país (Sl 137; Is 47.1-3).
Reflexão para
tomarmos cuidado: O Sabio Salomão escreveu: (Prov. 19:6-10).
Muitos se deixam
acomodar pelos favores do príncipe, e cada um é amigo daquele que dá presentes.
Todos os irmãos do pobre o odeiam; quanto mais se afastarão dele os seus
amigos! Corre após eles com palavras, que não servem de nada. O que adquire
entendimento ama a sua alma; o que cultiva a inteligência achará o bem. A falsa
testemunha não ficará impune; e o que profere mentiras perecerá. Ao tolo não é
certo gozar de deleites; quanto menos ao servo dominar sobre os príncipes! Cuidado! Estamos às portas do Arrebatamento, “Escapa-te
por tua vida”.
Pastor João Marcos
Ferreira
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