sexta-feira, 29 de novembro de 2013

NEGUE-SE A SI MESMO, TOME SUA CRUZ E SIGA-ME.


Marcos 8:34-35 (NVI) Então ele chamou a multidão juntamente com os discípulos e disse: "Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a vida por minha causa e pelo evangelho a salvará. Uma passagem bíblica muito importante para ser observada, porem muito difícil... Nos tempos que vivemos, onde o evangelho pregado é um evangelho fácil de seguir, ouvimos falar pouco de renúncia, e muito, sobre “restituição”. Quero declarar: estamos vivendo um erro nesse fácil “evangeliquês” da restituição.

Observando o que é pregado sobre restituir, é quase sempre ligado ao “EU”, para que se cumpra nossos sonhos, que tenhamos bens, uma vida financeira boa, nossos desejos satisfeitos, e aquilo que nosso coração mais cobiça.

Quando lemos em Mateus 16, o contexto no qual Jesus está falando é sobre a predição de sua morte e o “futuro” destino dos discípulos.

No vers. 4 Jesus diz que devemos negar a nós mesmo e tomar a nossa cruz e segui-lo, o negar-se a si mesmo , bate de frente com nossos anseios, desejos e sonhos, e Jesus pede : “Negue-se a si mesmo”.

João Batista era um bom exemplo da renúncia do “EU”, observando sua origem , ele era um sacerdote de linhagem. Seu pai, Zacarias era um dos sacerdotes do templo (Lucas 1: 6) e João como filho de sacerdote , poderia ter alguns privilégios que na época eram muito bem vistos e tinham lugares de destaque pela comunidade: como exercer seu sacerdócio no templo sagrado, comer das ofertas pacíficas, se vestir do melhor linho, e sem contar no seu “status” social perante sua comunidade. João poderia ter esses privilégios sim, e não seria errado, pois seria a herança que possuíra de seu pai Zacarias e de sua mãe Isabel, porém, pelo seu chamado desde o ventre materno, “optou” abrir mão dessas coisas e abraçou o destino dado pelo Senhor .

A vida de João , foi ao extremo da renúncia, e talvez com a visão dos dias de hoje poderíamos julgar que ele foi um “pobre miserável”, pois suas vestes não eram feitas do mais puro linho fino, e não usava peitorais e túnicas, e sim suas vestes eram peles de camelos. Sua alimentação não vinha dos bolos, manjares, carnes e vinhos, e sim eram gafanhotos e mel. Sua casa não era em grandes palácios, repletos de conforto e servos, e sim era o árido deserto. Que Deus nos encha de sua Graça e tenha misericórdia de nós. Paz.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

OS FINS NÃO JUSTIFICAM OS MEIOS.


Gostaria de encarecidamente pedir aos amigos que por favor não me convidem pra qualquer tipo de JOGO, tipo: BINGO, RIFA ou coisas semelhantes. Tudo onde um ganha e muitos perdem, não se encaixa em um cristianismo pleno, pois é jogo de azar. Observe: Origem: (Wikipédia, a enciclopédia livre - Casinos em Las Vegas, Nevada, EUA, um dos locais onde se pratica os jogos de azar)... Os jogos de azar são jogos nos quais a possibilidade de ganhar ou perder não dependem da habilidade do jogador, mas sim exclusivamente da sorte ou do azar do apostador.Nota 1 A essência do jogo de azar é a tomada de decisão sob condições de risco.
— com João Marcos Ferreira.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

SÍNTESE DA TRAJETORIA DE MOISES



TRAJETÓRIA DE MOISÉS.

Moisés - Nome de um grande legislador hebreu, pertencente à tribo de Levi,
da família de Coate e da casa de Anrão, Êxodo 6.18-20.

Faraó, rei do Egito, deu ordem às parteiras que matassem todos os meninos que nascessem das mulheres hebreias.
Leia Êxodo 2.1-9 - Quando Moisés nasceu sua mãe Joquebede vendo-o tão perfeito, escondeu-o durante três meses em sua casa. Não podendo ocultar por mais tempo, tomou uma arca de juncos e a betumou com betume e pez ( Material preto, mole e pegajoso) e, pondo nela o menino, a pôs nos juncos à borda do rio.
A filha de Faraó desceu a lavar-se no rio, e as suas donzelas passeavam pela borda. E a filha de Faraó desceu a lavar-se no rio, e as suas donzelas passeavam pela borda do rio; e ela viu a arca no meio dos juncos, e enviou a sua criada, e a tomou. E, abrindo-a, viu o menino, e eis que o menino chorava; e moveu-se de compaixão dele e disse: Dos meninos dos hebreus é este. Então, disse sua irmã à filha de Faraó: Irei eu a chamar uma ama das hebréias, que crie este menino para ti?  E a filha de Faraó disse-lhe: Vai. E foi-se a moça e chamou a mãe do menino.
Então, lhe disse a filha de Faraó: Leva este menino e cria-mo; eu te darei teu salário. E a mulher tomou o menino e criou-o.

·         Texto Bíblico, onde aparece o nome da mãe de Moisés:
Êxodo 6.20 - E Anrão tomou por mulher a Joquebede, sua tia, e ela gerou-lhe a Arão e a Moisés; e os anos da vida de Anrão foram cento e trinta e sete anos.
Números 26.59 - E o nome da mulher de Anrão foi Joquebede, filha de Levi, a qual nasceu a Levi no Egito; e esta, a Anrão gerou Arão, e Moisés, e Miriã, sua irmã.

Ninguém pode frustrar os planos de Deus, sua própria mãe o amamentou e o criou.
E, sendo o menino já grande, (Joquebede a mãe de Moisés) o trouxe à filha de Faraó, a qual o adotou; e chamou o seu nome Moisés e disse: Porque das águas o tenho tirado.
Você encontra este relato em Êxodo 2.1-10.
O filho adotivo de uma princesa deveria ter educação principesca (magnífica, pomposa, abundante, esplêndida, brilhante), e por isso, foi ele instruído em toda a literatura dos egípcios. Atos 7.22 - E Moisés foi instruído em toda a ciência dos egípcios e era poderoso em suas palavras e obras.
E nesse tempo excediam em civilização a qualquer outro povo do mundo. Deste modo Moisés foi preparado para exercer missão mais elevada do que a de ser herdeiro do trono dos Faraós. Deus o estava preparando para servir de condutor, juiz e libertador dos hebreus. Moisés foi o homem escolhido por Deus para tirar os israelitas, seus irmãos do Egito e lavá-los a terra prometida por Deus; Canaã.

Antes mesmo de terminar a sua estadia no Egito, Moisés havia descoberto que Deus o chamara para ser juiz e libertador dos israelitas, seus irmãos.
·         Moisés tinha a idade de 40 anos quando fugiu para Mídiã. (Atos 7.23-25)
(Êxodo 2.11-15) - E aconteceu naqueles dias que, sendo Moisés já grande, saiu a seus irmãos e atentou nas suas cargas; e viu que um varão egípcio feria a um varão hebreu, de seus irmãos.

(Hebreus 11.24-27) - Pela fé, Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó.
Quando Moisés chegou a Midiã, encontrou as filhas de Jetro cuidando do
 rebanho do pai. Ajudou as moças a dar água ao rebanho.

(Êxodo 2.16-22) - E o sacerdote de Mídiã tinha sete filhas, as quais vieram a tirar água, e encheram as pias para dar de beber ao rebanho de seu pai.

·         MOISÉS COM 80 ANOS, Deus o chamou para tirar o Israel do Egito.
Atos 7.30 - E, completados quarenta anos, apareceu-lhe o anjo do Senhor, no deserto do monte Sinai, numa chama de fogo de um sarçal.

·         Após quarenta anos no deserto de Mídiã (ENTÃO MOISÉS AGORA COM 80 ANOS), ele foi surpreendido com o incêndio de uma sarça que ardia, mas não se consumia. Aproximando-se para observar o fenômeno, o Senhor o chamou no meio da sarça para ir libertar o seu povo do Egito.

(Êxodo 3.1-10) - E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto e veio ao monte de Deus, a Horebe.

Pr. João Marcos.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

PILATOS INTERROGA O POVO; QUEM QUEREIS QUE VOS SOLTE?



PILATOS INTERROGA O POVO SOBRE QUEM DEVE SER SOLTO JESUS OU BARRABÁS

Uns dias antes da morte de Cristo, a polícia de Jerusalém prendeu um marginal chamado Barrabás. O delinquente foi julgado e condenado à pena de morte. Devia ser cravado numa cruz. Esta era uma morte cruel. Ninguém morre por causa de feridas nas mãos e nos pés. A morte por crucificação é lenta e cruel. O sangue vai se acabando gota a gota. Às vezes o marginal ficava cravado vários dias. O sol de dia e o frio a noite, a fome, a sede e a perda paulatina de sangue iam acabando pouco a pouco com sua vida.

Depois do julgamento e da condenação de Barrabás, as autoridades chamaram um carpinteiro para preparar a cruz que seria dele. Ali estava o delinquente e ali estava sua cruz, preparada especialmente para ele, com suas medidas, com seu nome. Mas naquele dia os judeus prenderam Jesus. Ele também foi julgado e condenado. A história conta que um homem chamado Pilatos, tentando defendê-lo, apresentou perante o povo Cristo e Barrabás e disse: “…Qual quereis que vos solte? Barrabás ou Jesus, chamado Cristo? … E eles disseram: Barrabás. Disse-lhes Pilatos: Que farei então com Jesus, chamado Cristo? Disseram-lhe todos: Seja crucificado” (Mateus 27:17, 21 e 22).
Acho que se alguém entendeu alguma vez na plenitude do sentido a expressão, “Cristo morreu em meu lugar”, foi Barrabás. Ele não podia acreditar. Talvez beliscasse sua pele para saber se realmente estava acordado. Ele, o marginal, o homem mau, estava livre. E aquele Jesus, manso e simples, que só viveu semeando amor, devolvendo saúde aos doentes e vida aos mortos estava ali para morrer em seu lugar. Eu imagino que Barrabás pensou: “Eu nunca terei palavras para agradecer a Cristo por ter aparecido. Se Ele não tivesse vindo, eu estaria condenado irremediavelmente”.

Já não havia mais tempo para chamar o carpinteiro e preparar uma cruz para Cristo. Além do mais, ali havia uma cruz vaga, apesar de ter as medidas de outro, o nome de outro, e de ter sido preparada para outro… Naquela tarde, meu amigo, quando Cristo subiu o monte do Calvário carregando uma pesada cruz – eu gostaria que você entendesse bem isto – aquela tarde triste, Jesus estava carregando uma cruz alheia, porque nunca ninguém preparou uma cruz para Cristo. Sabe por quê? Simplesmente porque Ele não merecia uma cruz.
Naquela tarde Cristo estava carregando minha cruz.
Era eu quem merecia morrer, mas...
...Ele me amou; amou-me tanto que decidiu morrer em meu lugar e assim me oferecer o direito à vida.

REFLITA.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

AS DESCULPAS DE MOISÉS, TENTANDO FUGIR DA RESPONSABILIDADE -



As Desculpas de Moisés - Tentando Fugir da Responsabilidade

Moisés nasceu num momento crítico. O povo dele, os descendentes de Abraão escolhidos para receber grandes promessas, estava sofrendo terrivelmente. Os egípcios dominavam os hebreus com tirania, e até matavam os filhos recém-nascidos para controlar o crescimento da nação escrava. A mãe de Moisés escondeu o próprio filho e, depois, deixou que ele fosse adotado por uma princesa do Egito.

Moisés viu a injustiça e tentou defender seu povo. Ele matou um egípcio que espancava um dos hebreus, imaginando que o povo lhe daria apoio. Mas, o povo medroso não entendeu o que Moisés queria fazer, e ele tinha que fugir do Egito. Dos 40 aos 80 anos de idade, ele ficou longe do Egito, servindo como humilde pastor de ovelhas. Neste tempo, ele casou e teve filhos. Talvez ele conseguisse esquecer um pouco do sofrimento dos parentes no Egito. Até um dia, quando Deus apareceu no monte Sinai, numa moita que ardia, mas não se queimava. Deus mandou que Moisés descesse para o Egito para livrar o povo da escravidão.

Moisés, com 40 anos de idade e com todo o vigor físico e o desejo ardente de ajudar os parentes, não conseguiu fazer nada. Agora, com 80 anos, vai fazer o que? Vai entrar na presença do rei do país mais poderoso do mundo e exigir a libertação de milhões de escravos? Moisés se considerava um libertador pouco provável, e começou a oferecer suas desculpas ao Senhor. Vamos examinar as cinco desculpas que ele deu, e a maneira que Deus respondeu a cada uma. O relato se encontra em (Êxodo 3 e 4).

QUEM SOU EU?
"Então, disse Moisés a Deus: Quem sou eu para ir a Faraó e tirar do Egito os filhos de Israel?" (Ex. 3:11). Que convite para uma pregação positiva! Dá para ouvir alguns pastores, hoje em dia, fazendo belas pregações elogiando tal pobre sujeito que não reconhece sua força interior. "Você é alguém", diriam para Moisés. "Com pensamentos positivos, você pode realizar seus sonhos." Mas esses pastores não estão pregando a palavra do Deus que chamou Moisés. Deus não elogiou Moisés. Ele não fez algum grande discurso para mostrar que Moisés era alguém. Deus, implicitamente, concordou com Moisés. É verdade. Você não é ninguém.  Mas eu sou o Criador do universo e "Eu serei contigo" (Ex. 3:12).

Muitas pessoas recusam cumprir os papéis que Deus lhes tem dado, porque se julgam incapazes. Olham para outras pessoas mais talentosas e acham desculpas por não fazer a vontade de Deus. O fato é que sempre encontraremos ao nosso redor pessoas mais inteligentes, mais fortes, mais eloquentes e mais conhecidas. Mas, Deus nunca usou tais qualidades para medir seus servos. Ele não quer pessoas autoconfiantes, mas pessoas que confiam nele. Se você tende a fugir da responsabilidade porque não é ninguém, está olhando na direção errada. Pare de olhar no espelho para ver suas limitações, e comece a olhar para Deus Todo-Poderoso.



O QUE DIREI?
Deus respondeu à primeira desculpa, e Moisés já ofereceu a segunda. Tudo bem, eu vou lá para falar com o povo sobre a libertação, e eles vão perguntar para mim. Vão querer saber o nome do Deus que me enviou. O que eu direi para eles? (Ex. 3:13).

Os egípcios serviam muitos deuses, e os hebreus foram corrompidos pela influência deles (veja Josué 24:14). Para alguém chegar no meio deles e dizer que "Deus me mandou" seria uma mensagem vaga. Ao mesmo tempo, Deus já tinha se identificado para Moisés (3:6). Da mesma maneira que Deus usa muitas descrições de si nos outros livros da Bíblia, ele usou várias neste capítulo. Além de ser o Deus de Abraão, Isaque, Jacó e do pai de Moisés (3:6), ele se descreve como "Eu Sou o Que Eu Sou" (3:14). Esta descrição, a mesma usada por Jesus em João 8:24 e 58, é uma afirmação da eternidade de Deus. Ele é, e sempre existia. Mais ainda, Deus usou o nome traduzido na maioria das Bíblias atuais com maiúsculos: SENHOR. Este nome vem do tetragrama, ou nome de quatro letras (YHWH). Sem vogais, ninguém sabe a pronuncia correta deste nome (alguns sugerem Javé). Alguns séculos depois de Moisés, os judeus acrescentaram vogais e começaram pronunciar o nome como "Jeová". A tradução grega do Antigo Testamento usa a palavra "Kyrios" que é traduzida em nossas Bíblias como "Senhor".

Algumas pessoas hoje, incluindo as Testemunhas de Jeová, têm insistido que "Jeová" ou alguma forma semelhante é o único nome de Deus, e que devemos usar este nome exclusivamente. Usam passagens como Êxodo 3:15 ("este é o meu nome eternamente"). Algumas observações na Bíblia mostram claramente que Deus não estava dizendo que os servos dele usassem este nome como a única maneira de falar sobre Deus. Outras passagens usam diversos nomes ou descrições de Deus, mostrando seu poder, sua eternidade, etc. Um versículo é suficiente para provar o erro da doutrina de "um único nome" para Deus. (Amós 5:27) diz: "...diz o SENHOR, cujo nome é Deus dos Exércitos". Se o próprio SENHOR (YHWH) diz que seu nome é Deus (Elohim) dos Exércitos, nenhum homem tem direito de proibir o uso de descrições bíblicas de Deus. Para tirar qualquer dúvida, podemos ver o exemplo de Jesus. Ele citou várias vezes, a tradução grega do Velho Testamento, que usa a palavra Kyrios (Senhor) no lugar de YHWH. (Por exemplo, ele cita a Septuaginta, que usa a palavra Kyrios, em (Marcos 12:11). Mais uma observação nos ajudará: o nome YHWH não aplica somente a Deus Pai, como alguns falsos mestres sugerem. Mateus 3:3 fala sobre o papel de João Batista em preparar o caminho de Jesus, e cita (Isaías 40:3). YHWH (Javé ou Jeová) de (Isaías 40:3) é Jesus!

A resposta do Senhor a Moisés não foi dada para sugerir que haveria apenas um nome oficial de Deus. O Deus eterno e soberano queria se destacar dos falsos deuses adorados pelos egípcios e até pelos próprios hebreus.

ELES NÃO CRERÃO.
A terceira desculpa de Moisés mostra que ele continua preocupado com sua própria credibilidade. Eles não crerão na minha palavra, ele diz (4:1). Deus reconheceu que esta preocupação era válida, e ofereceu três sinais para confirmar a palavra de Moisés (4:2-9). O bordão se virou em serpente, a mão se tornou leprosa e a água tirada do rio se tornou em sangue. Esta é a primeira vez na Bíblia que Deus concedeu ao homem o poder para realizar milagres. O propósito dos milagres é bem explicado pelo contexto: para confirmar a palavra falada. Quando Elias e Eliseu introduziram a época de profecia do Velho Testamento, realizaram milagres. Quando Jesus e os apóstolos introduziram o evangelho, operaram vários sinais. Os milagres deles tinham o mesmo propósito: "...confirmando a palavra por meio de sinais..." (Marcos 16:20); "... a salvação, ... tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; dando Deus testemunho juntamente com eles, por sinais, prodígios e vários milagres e por distribuições do Espírito Santo..." (Hebreus 2:3-4). Quando Deus mandou pessoas com novas revelações, ele confirmou a palavra com sinais milagrosos.

EU NUNCA FUI ELOQUENTE.
Moisés ainda não foi convencido (4:10). Mesmo depois de ver os sinais, ele tinha dúvida! Parece que ele não conseguiu entender que o mensageiro não é ninguém. É a mensagem que importa. Sobre esta desculpa de Moisés, podemos observar: ì Que não tinha base em fato. Estêvão, comentando sobre os primeiros anos da vida de Moisés, disse que ele "foi educado em toda a ciência dos egípcios e era poderoso em palavras e obras" (Atos 7:22). í Que não tinha importância. Mesmo se Moisés havia esquecido tudo que já aprendeu e não se achava eloquente, foi o Senhor que fez a boca do homem (4:11). O mesmo Deus que concedeu dons miraculosos para Moisés, o mesmo que fez o universo, o mesmo que escolheu o povo de Israel e o mesmo que apareceu na sarça ardente fez a boca do homem. Deus controlaria a língua de Moisés para comunicar o que ele queria.

Ainda hoje, os homens tendem a supervalorizar a eloqüência. Enfatizam a homilética ao invés de ensinar como estudar e entender as Escrituras. Em muitos púlpitos, a embalagem se tornou mais importante do que o produto.

Paulo recusou valorizar a eloqüência acima do conteúdo: "Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado. E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus" (1 Coríntios 2:1-5).

Observamos a mesma coisa quando estudamos as qualificações de obreiros na igreja (presbíteros, diáconos, etc.). Deus quer homens com conhecimento que mostram obediência nas suas vidas (1 Timóteo 3:1-13; Tito 1:5-9; Atos 6:3). Os homens querem homens que têm sido formados em seminários e institutos de teologia. Vamos seguir a sabedoria de Deus ou a dos homens?

ENVIE AQUELE QUE HÁS DE ENVIAR, MENOS A MIM!
Pode ser que as primeiras "desculpas" de Moisés mostraram uma preocupação válida sobre sua própria capacidade. Assim, Deus respondeu a cada objeção que ele ofereceu. Mas, agora, ele ultrapassou o limite. Moisés não tinha mais motivo para recusar, mas ainda não queria assumir a grande responsabilidade de tirar o povo do Egito. Quando Moisés pediu que Deus enviasse outro, o Senhor se irou contra ele. Ele resumiu todas as outras respostas, dizendo que tinha o bordão, que Arão iria com ele, etc. e mandou que Moisés fosse.

É natural se sentir inadequado para as responsabilidades da vida. Muitos homens não se sentem capazes de ser bons maridos e pais. Muitas mulheres não querem assumir a grande responsabilidade de ser donas de casa e mães dedicadas. Muitos cristãos têm medo de ensinar a palavra de Deus, de corrigir um irmão ou de ajudar com os problemas dos outros. Mas, nem sempre dá para fugir! Às vezes, somos as pessoas indicadas para determinados trabalhos. O pai de família tem que protegê-la. A mãe de filhos tem que cuidar deles. Os pastores de igrejas têm que alimentar e proteger as ovelhas.

E se fugirmos da responsabilidade que Deus tem nos dado? A ira do Senhor se acendeu contra Moisés. Será que ele ficará contente conosco, se recusamos fazer a vontade dele?

CONCLUSÃO: MOISÉS OBEDECEU!

Depois de todas as desculpas, Moisés fez o que Deus pediu. Ele era um servo fiel na casa do Senhor (Hebreus 3:5), e ainda é um bom exemplo para nós. Às vezes, somos tentados fugir de alguma responsabilidade. Daqui para frente, vamos procurar ser servos fiéis, fazendo tudo que Deus pede de nós. O poder não está em nós, porque realmente não somos ninguém. O poder está em Deus. Precisamos aprender o que Paulo aprendeu: "tudo posso naquele que me fortalece" (Filipenses 4:13).

Fonte: Dennis Allan

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

AMAMOS NOSSO IRMÃO?



AMAMOS A NOSSO IRMÃO?

"E disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão?" (Gênesis 4: 9).
Existe um principio tremendo nessa historia que precisamos observa e aprender com ele. O principio de que todos nós temos o dever de cuidar e proteger o nosso irmão.
Você cuida de seu irmão? Que resposta você daria a essa pergunta? Um belo SIM! Pelo menos é o que eu diria. Essa sem duvidas é a resposta mais sensata a ser dada diante dessa pergunta. Mais se eu e você concordamos com essa resposta, porque nos importamos e nos esforçamos tão pouco por nossos irmãos na fé.
Por que existem mentiras, perseguições e falta de amor entre nós? Por que alguns continuam dizendo: “não sou o guarda de meu irmão!” Por que eu como pastor ao pedir ajuda para alguém necessitado ou ferido recebo um sonoro “NÃO” como resposta.
“Por “que escutamos tanta gente dizer: “eu não tenho nada haver com isso” ou” quem fez sua sopa (problema) que coma sozinho”?
Deus te convida a cuidar de teu irmão. Convida-te a amá-lo e respeitá-lo. Convida-te a aprender com ele a ser um grande adorador como Abel.
Quantas vezes, nós, hoje, matamos nossos irmãos, não fisicamente, mas com palavras, gestos e reações, semelhantes às de Caim, Talvez a nossa resposta seria a mesma dada por Caim, ou seja, que não sabemos onde está o nosso irmão: Onde está teu irmão? É hora de resgatar esses irmãos, trazer uma resposta a este anseio do coração do Pai.
Porque assim diz o Senhor Deus: Eis que eu, eu mesmo, procurarei as minhas ovelhas, e as buscarei. Como o pastor busca o seu rebanho, no dia em que está no meio das suas ovelhas dispersas, assim buscarei as minhas ovelhas. Livrá-la-ei de todos os lugares por onde forem espalhadas, no dia de nuvens e de escuridão. Sim, tirá-las-ei para fora dos povos e as congregarei dos países e as introduzirei na sua terra. Eu mesmo apascentarei as minhas ovelhas, e Eu as farei repousar, diz o Senhor Deus. A perdida buscarei; a desgarrada tornarei a trazer; a quebrada ligarei, e a enferma fortalecerei; a gorda e a forte vigiarei. Apascentá-las-ei com justiça
Não queremos, em hipótese alguma, contribuir com o coração insensível de Caim, ou seja, coração de pedra, calculista, competidor, soberbo e orgulhoso. A Igreja necessita pedir perdão a Deus pelo comodismo que distorce a nossa visão, pelas tradições que muitas vezes destroem e matam o nosso irmão por não termos o coração de Abel.
Aproxima-se um momento em que exerceremos nosso direito democrático do voto, e certamente teremos “irmãos” concorrendo a cargos eletivos. Aí, surge uma magnifica oportunidade de escolha; honramos ou destruímos os sonhos do nosso irmão; Trabalhamos para a vitória ou para a derrota do nosso irmão; Escolhemos o filho da luz ou o filho das trevas; Colaboramos para a vitória ou para à derrota o nosso irmão?
Veja o que o Apóstolo Paulo escreveu em (II Cor. 6: 14,15)... Não se ponham em jugo desigual com descrentes. Pois o que têm em comum a justiça e a maldade? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas? Que harmonia entre Cristo e Belial? Que há de comum entre o crente e o descrente?
Em sua carta aos Gálatas, o Apóstolo Paulo escreveu. (Gálatas 6: 10)... Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos DOMÉSTICOS DA FÉ.
Se você afirma que ama a Deus, então ame a seu irmão. E amar a seu irmão, significa preferi-lo ao invés de preferir o ímpio. Se você não ama a seu irmão, então você não ama a Deus.
 Finalizo mostrando o que escreveu o apóstolo João... (I João 4: 20) Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, não pode amar a Deus, a quem não viu.
Pastor JOÃO MARCOS.