quinta-feira, 27 de outubro de 2016

“O ZELO PELA TUA CASA ME CONSUMIRÁ... (Salmos 69:8,9)

O ZELO PELA CASA DE DEUS.  (João 2:17)... Então seus discípulos lembraram-se do que foi escrito: “O zelo pela tua Casa me consumirá... (Salmos 69:8,9)

Jesus entrou no Templo; derrubou as mesas, e expulsou os cambistas do templo, E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores. (Mateus 21:13). O templo havia sido transformado em um lugar de religião morta, e comércio vivo.  O externo havia sido priorizado, e o dinheiro havia se tornado excessivamente significante.  Muitos sobreviviam nos pátios do templo baseando sua sobrevivência no que eles podiam ganhar lá. Jesus desafiou isto. O templo era um lugar sagrado. As pessoas deveriam buscar e encontrar Deus lá; O templo deveria ser unicamente, casa de oração para todos os povos.

* Quando Jesus veio a esse mundo, havia objetivos definidos: o primeiro é salvar vidas, o segundo é cuidar destas vidas. “Ora, depois que João foi entregue, veio Jesus para a Galileia pregando o evangelho de Deus e dizendo: O tempo está cumprido, e é chegado o reino de Deus. Arrependei-vos, e crede no evangelho.” (Marcos 1:14,15); “Logo depois disso, andava Jesus de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e iam com ele os doze,” (Lucas 8:1); “Mas, quando creram em Filipe, que lhes pregava acerca do reino de Deus e do nome de Jesus, batizavam-se homens e mulheres.” (Atos 8:12); “Paulo, entrando na sinagoga, falou ousadamente por espaço de três meses, discutindo e persuadindo acerca do reino de Deus.” (Atos 19:8). Veja ainda: O filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido... (Lucas 19:10); Vinde a mim todos vos que estais cansados e oprimidos que eu vos aliviarei... (Mateus 11:28-30). Completado o seu Ministério, que culminou com sua entrega à morte, vindo a ressuscitar ao terceiro dia, antes de partir ele chamou os discípulos e deu duas ordens: -Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a Criatura. (Mar.16:16); -Ide e fazei discípulos em todas as Nações, batizando-os e ensinando-os a guardar o que vos tenho ensinado... (Mat. 28:19).

Esse relato, é para que possamos traçar um paralelo de como foi no início e como foi a trajetória de Jesus e o que Ele nos comissionou, e as recomendações para poder segui-lo: “E chamando a si a multidão com os discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, salvá-la-á.” (Mc 8:34,35); “Se alguém vier a mim, e não aborrecer a pai e mãe, a mulher e filhos, a irmãos e irmãs, e ainda também ã própria vida, não pode ser meu discípulo. Assim, pois, todo aquele dentre vós que não renuncia a tudo quanto possui, não pode ser meu discípulo.” (Lc 14:26,33).

Importante salientar que Deus deu prova de amor quando enviou seu filho, ou seja cumpriu o seu propósito firmado desde o Edem, agora, para ser amado por Deus, morada dele e se tornar discípulo de Jesus, é preciso “guardar a Palavra de Deus”. Disse Jesus: (João 14: 22-24)... Então, perguntou-lhe Judas : “Senhor, mas por que te revelarás a nós e não ao mundo?” Jesus respondeu-lhe: “Se alguém me ama, obedecerá à minha Palavra; e meu Pai o amará, e nós viremos até ele e faremos nele nosso lar. Quem não me ama não obedece às minhas palavras; e a Palavra que vós estais ouvindo não é minha, mas do Pai, que me enviou. O dom da paz de Cristo. Amar a sua Palavra, significa Obedecer, cumprindo o Ide. É importante a salientar que este evangelho do reino deve ser anunciado com toda clareza para que possa se cumprir o propósito de Deus. Jamais poderão crescer em direção à Deus, crentes que estão centralizados em si mesmos e em suas necessidades terrenas? Se Cristo não está centralizado na vida de um discípulo, que evangelho ele irá pregar? Que tipo de discípulos ele irá multiplicar? Na verdade é mais do que isto. Sem um claro evangelho do reino não haverá discípulos. Lembremo-nos da explicação dada por Jesus a respeito da parábola do semeador (Mat. 13:1-30)... “A todo o que ouve a palavra do reino e não a entende, vem o Maligno e arrebata o que lhe foi semeado no coração; este é o que foi semeado ã beira do caminho. E o que foi semeado nos lugares pedregosos, este é o que ouve a palavra, e logo a recebe com alegria; mas não tem raiz em si mesmo, antes é de pouca duração; e sobrevindo a angústia e a perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza. E o que foi semeado entre os espinhos, este é o que ouve a palavra; mas os cuidados deste mundo e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e ela fica infrutífera. Mas o que foi semeado em boa terra, este é o que ouve a palavra, e a entende; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta.” O que era a semente? A semente era a palavra do reino. Fica claro, diante disso, que a falta de compreensão da palavra do reino comprometeu todos os frutos.

O Problema hoje está relacionado à teologia tradicional sobre a salvação. Devido ao ensino católico que destacava a necessidade das obras para se receber a salvação, a igreja evangélica se contrapôs a esse ensino enfatizando que a salvação é somente pela fé sem a necessidade de obras. Mas isto não é verdade; A salvação não é apenas por meio da fé? Ocorre que estes teólogos, pretendendo basear-se em alguns ensinamentos de Paulo, ignoraram outras partes das escrituras que mostram claramente como a fé e a obediência (obras) devem andar juntas, e como estão intimamente associadas com a salvação. Portanto, qualquer pessoa que professe fé em Jesus, precisa saber que essa fé deve ser acompanhada por obediência e se não for assim, ela não tem valor aos olhos de Deus. Se alguém afirma que crê, mas for desobediente, Deus o define como incrédulo. A fé é muito mais que uma concordância mental a respeito de toda verdade revelada em Cristo. (Tg 2:14-26), nos mostra claramente a relação da fé com as obras: “Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso? Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta. Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé. Crês, tu, que Deus é um só? Fazes bem. Até os demônios creem e tremem. Queres, pois, ficar certo, ó homem insensato, de que a fé sem as obras é inoperante? Não foi por obras que Abraão, o nosso pai, foi justificado, quando ofereceu sobre o altar o próprio filho, Isaque? Vês como a fé operava juntamente com as suas obras; com efeito, foi pelas obras que a fé se consumou, e se cumpriu a Escritura, a qual diz: Ora, Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça; e: Foi chamado amigo de Deus. Verificais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente. De igual modo, não foi também justificada por obras a meretriz Raabe, quando acolheu os emissários e os fez partir por outro caminho? 26 Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta.”

Igualmente os Pastores que apascentam-se s si mesmos, receberão a correção e a condenação de Deus. Veja Deus falando através do Profeta Ezequiel: E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: 2 Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza, e dize aos pastores: Assim diz o Senhor DEUS: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas? Comeis a gordura, e vos vestis da lã; matais o cevado; mas não apascentais as ovelhas. As fracas não fortalecestes, e a doente não curastes, e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza, Assim se espalharam, por não haver pastor, e tornaram-se pasto para todas as feras do campo, porquanto se espalharam. As minhas ovelhas andaram desgarradas por todos os montes, e por todo o alto outeiro; sim, as minhas ovelhas andaram espalhadas por toda a face da terra, sem haver quem perguntasse por elas, nem quem as buscasse. Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor: Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que, porquanto as minhas ovelhas foram entregues à rapina, e as minhas ovelhas vieram a servir de pasto a todas as feras do campo, por falta de pastor, e os meus pastores não procuraram as minhas ovelhas; e os pastores apascentaram a si mesmos, e não apascentaram as minhas ovelhas; Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor: Assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu estou contra os pastores; das suas mãos demandarei as minhas ovelhas, e eles deixarão de apascentar as ovelhas; os pastores não se apascentarão mais a si mesmos; e livrarei as minhas ovelhas da sua boca, e não lhes servirão mais de pasto. Porque assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu, eu mesmo, procurarei pelas minhas ovelhas, e as buscarei (Ezequiel 34:1-11).

Esse Alerta é para Pastores hodiernos, assemelhados aos fariseus legalistas, quando o legalismo, o que tem de atrativo, tem de destrutivo. Está escrito: (Col. 2:23) “As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria em culto voluntário, humildade fingida, e severidade para com o corpo, mas não têm valor algum no combate contra a satisfação da carne. “Estes se locupletam na direção de Mega igrejas, na perpetuação do poder, sem preocupação nos princípios legais, só abrem mão em casos extremos; esquecem que com a abolição da Monarquia no Brasil, em 1888, que deu ensejo ao aparecimento da República no cenário nacional, no ano seguinte, a vitaliciedade pessoal e familiar na chefia do Poder Executivo e das organizações, se extinguiu, para louvor da democracia. A perpetuidade pessoal no poder, nesses termos, é vedada pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, todavia, os princípios da variação e temporariedade do cargo, fundamentos elementares da República, dão o sopro ético de que necessita a plausibilidade deste trabalho. Lamentamos que na sombra dos princípios de que toda a autoridade é constituída por Deus, ficam anos após anos e quando não suportam mais, querem a todo custo repassar o bordão para filhos e apadrinhados, como se estes tivessem a mesma chamada de Deus, e para tanto fazem autenticas campanhas que nada diferem das campanhas político partidária seculares, com suborno, propina em forma de consagrações de amigos, dando condições de voto, e rejeitando àqueles possíveis opositores.
Parece que esquecem que “Com Deus não se brinca”; Ele a tudo vê e conhece individualmente a cada um, e sabe exatamente o que cada um faz de bom ou de mal. Veja como Deus falou às sete Igrejas da Ásia: “Conheço as tuas obras”; (Apoc.2:2,9,13,19); (Apoc. 3:1,8,15). Assim como alertou: “Quem tem ouvidos ouça o que o espírito diz às Igrejas”: (Apoc. 2: 7,11,17,29); (Apoc.3:6,13,22).
A verdade que não se pode calar: Jesus está voltando, e cada um será julgado. Observe o que Paulo tem a dizer em (I Cor. 3:11-15): "Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo." (II Cor. 5:10). "Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal."

Alerta final: Haverá dois Julgamentos: O Tribunal de Contas de Cristo e o Juízo Final; Diante de qual tribunal você comparecerá? Irá à presença de Jesus Cristo para ser julgado como um filho amado de Deus e receber seu galardão, ou será levado como um réu acorrentado pelas culpas, para receber sua condenação?


A escolha é sua.
Pastor João Marcos Ferreira.

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