sexta-feira, 29 de novembro de 2013

NEGUE-SE A SI MESMO, TOME SUA CRUZ E SIGA-ME.


Marcos 8:34-35 (NVI) Então ele chamou a multidão juntamente com os discípulos e disse: "Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a vida por minha causa e pelo evangelho a salvará. Uma passagem bíblica muito importante para ser observada, porem muito difícil... Nos tempos que vivemos, onde o evangelho pregado é um evangelho fácil de seguir, ouvimos falar pouco de renúncia, e muito, sobre “restituição”. Quero declarar: estamos vivendo um erro nesse fácil “evangeliquês” da restituição.

Observando o que é pregado sobre restituir, é quase sempre ligado ao “EU”, para que se cumpra nossos sonhos, que tenhamos bens, uma vida financeira boa, nossos desejos satisfeitos, e aquilo que nosso coração mais cobiça.

Quando lemos em Mateus 16, o contexto no qual Jesus está falando é sobre a predição de sua morte e o “futuro” destino dos discípulos.

No vers. 4 Jesus diz que devemos negar a nós mesmo e tomar a nossa cruz e segui-lo, o negar-se a si mesmo , bate de frente com nossos anseios, desejos e sonhos, e Jesus pede : “Negue-se a si mesmo”.

João Batista era um bom exemplo da renúncia do “EU”, observando sua origem , ele era um sacerdote de linhagem. Seu pai, Zacarias era um dos sacerdotes do templo (Lucas 1: 6) e João como filho de sacerdote , poderia ter alguns privilégios que na época eram muito bem vistos e tinham lugares de destaque pela comunidade: como exercer seu sacerdócio no templo sagrado, comer das ofertas pacíficas, se vestir do melhor linho, e sem contar no seu “status” social perante sua comunidade. João poderia ter esses privilégios sim, e não seria errado, pois seria a herança que possuíra de seu pai Zacarias e de sua mãe Isabel, porém, pelo seu chamado desde o ventre materno, “optou” abrir mão dessas coisas e abraçou o destino dado pelo Senhor .

A vida de João , foi ao extremo da renúncia, e talvez com a visão dos dias de hoje poderíamos julgar que ele foi um “pobre miserável”, pois suas vestes não eram feitas do mais puro linho fino, e não usava peitorais e túnicas, e sim suas vestes eram peles de camelos. Sua alimentação não vinha dos bolos, manjares, carnes e vinhos, e sim eram gafanhotos e mel. Sua casa não era em grandes palácios, repletos de conforto e servos, e sim era o árido deserto. Que Deus nos encha de sua Graça e tenha misericórdia de nós. Paz.

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