terça-feira, 25 de novembro de 2014

COVARDES E MEDROSOS! VOLTEM.

TEMA: O MEDO

OS TREZENTOS DE GIDEÃO

(Livro dos Juízes, Capítulo 7)... “Então, Jerubaal (que é Gideão) se levantou de madrugada, e todo o povo que com ele havia, e se acamparam junto à fonte de Harode; de maneira que tinha O ARRAIAL DO MIDIANITAS para o norte, pelo outeiro de Moré, no vale”.

E disse O SENHOR a Gideão: MUITO É O POVO QUE ESTÁ CONTIGO, para eu dar os Midianitas em sua mão; a fim de que Israel se NÃO GLORIE contra mim, DIZENDO: A MINHA MÃO ME LIVROU.

Agora, pois, apregoa aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for covarde e medroso, que volte e vá-se apressadamente das montanhas de Gileade. Então, voltaram do povo vinte e dois mil, e DEZ MIL FICARAM.

E disse o Senhor a Gideão: AINDA MUITO POVO HÁ; faze-os descer às águas, e ali todos provarei; e será que aquele de que eu te disser: Este irá contigo, esse contigo irá; porém todo aquele de que eu te disser: Este não irá contigo, esse não irá, e fez descer o povo às águas. Então, o senhor disse a gideão: qualquer que lamber as águas com a sua língua, como as lambe o cão, esses porás à parte; como também a todo aquele que se abaixar de joelhos a beber.

E foi o número dos que lamberam, levando a mão à boca, trezentos homens; e todo o resto do povo se abaixou de joelhos a beber as águas.

Observe que os primeiros a serem dispensados, foram os MEDROSOS e COVARDES, eles deveriam retornar às suas casas, deixando Gileade, que era o monte do testemunho. 22.000 eram covardes e medrosos não conseguirão dar testemunho na batalha. Em seguida Deus orienta a Gideão enviar de volta os DISTRAÍDOS, os que não tinham foco e atenção à batalha. 9.700 homens eram distraídos.

Livre de COVARDES, MEDROSOS e DESCUIDADOS, apenas 300 homens serviam para a batalha. E sucedeu que, naquela mesma noite, o Senhor lhe disse: levanta-te e desce ao arraial, porque o tenho dado na tua mão. “E os midianitas, e amalequitas, e todos os filhos do Oriente jaziam no vale como gafanhotos em multidão; e eram inumeráveis os seus camelos, como a areia que há na praia do mar em multidão.”

Porque Deus não quis covardes nem medrosos. Os medrosos podem atrapalhar o sucesso da batalha entre os soldados. No sentido espiritual, o medo é uma das armas de Satanás para atropelar aqueles que querem construir. O medo se manifesta diante de situações antagônicas ao individuo, o medo de perder algo importante como: bens, saúde, posições privilegiadas, entre outros, prestem bem atenção a declaração de Jó: “Aquilo que eu mais temia me sobrevém, e o que receio me acontece” (Jó 3.25). O medo é contagiante, pois dos doze espias de Moisés dez foram contagiados e infamaram a terra (Nr 13.1,17-33).

Verdade é que o medo faz parte da vida humana, entretanto é um anseio que exige controle, sobretudo autoconfiança. O medo sempre nos impele a desistir dos nossos sonhos e objetivos, mas é importante salientarmos que não devemos deixar o medo nos controlar, mas controlar o medo. Queridos irmãos sejamos corajosos e destemidos, mediante os emaranhados da vida, pois “Deus é nosso refugio e fortaleza, socorro bem presente na hora na angústia.” (Sl 46.1). Por isso “Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia”. (Sl 91.5).

Trazendo para nossos dias, a batalha para nós cristãos continua. Nossos inimigos estão sempre se reunindo para a peleja e roubar nosso depósito em Cristo. O medo enche nosso coração. Essa é a nossa humanidade. Quando vemos a multidão de problemas que vem em nossa direção, temos dias difíceis, batalhas em nossas vidas: enfermidades, problemas, ansiedade, preocupações, tribulações, não somos muito diferentes do Rei Jeosafá. O Espírito Santo deixou esta história registrada na bíblia, para que sigamos o seu exemplo. Nesta passagem da Bíblia o Espírito Santo nos ensina como devemos proceder no dia da dificuldade. “Então Jeosafá teve medo e se pôs a buscar ao Senhor” (2 Cr 20.3). Devemos seguir o exemplo deste Rei.

“De manhã, Senhor, ouves a minha voz; de manhã apresento a minha oração e fico esperando”. Sl 5:3

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