terça-feira, 3 de agosto de 2021

ESCRIBAS E FARISEUS EM NOSSOS DIAS.

 

 ESCRIBAS E FARISEUS EM NOSSOS DIAS.

·         Os “escribas” eram os especialistas na interpretação da Lei Mosaica

·         Os fariseus eram um grupo bem maior do que os escribas - Os fariseus acreditavam na imortalidade da alma, na ressurreição do corpo, em anjos, em demônios e em todos os demais aspectos do mundo espiritual

Qual a diferença entre Jesus e os fariseus?

 Podemos dizer que os escribas eram os especialistas da lei judaica. Enquanto os sacerdotes no templo se dedicavam aos sacrifícios de animais, os escribas explicavam as escrituras e pesquisavam as interpretações da lei. Muitos pertencentes ao grupo político dos fariseus, recebiam instruções das escrituras e da lei e se tornavam escribas-fariseus. E Jesus condenava a forma errada dos fariseus interpretarem a lei. Porque, focavam mais na tradição do que nas coisas mais importantes. A diferença estava também na visão a respeito de Deus. Os fariseus o viam como um Ser vingativo, que se irava com facilidade. Por outro lado, Jesus o via como um Pai Amoroso e compassivo

Os quatro Evangelhos trazem inúmeras referências a discussões teológicas ocorridas entre “escribas e fariseus” e Jesus. Os relatos apontam que normalmente essas pessoas faziam perguntas com “pegadinhas” para ver se Jesus “escorregava”, dando margem a ser acusado de heresia. Embora os escribas sejam quase sempre mencionados nos Evangelhos junto com os fariseus. Observe:

(Mateus 5:20) ... Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus. Os fariseus pediram um sinal a Jesus, e veja o que Jesus disse: Geração má e adultera (Mateus 12:38). Na realidade, eram dois grupos diferentes de pessoas; nem todo escriba era fariseu ou vice versa. Mas, quem eram essas pessoas?

Certa ocasião, os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando, e na lei nos mandou Moisés. Tu, pois, que dizes? Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. E, como insistissem, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. Quando ouviram isto, redarguidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio. E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais. (João 8:3-11).

 Jesus Condena os Fariseus Hipócritas.

Passando pela Judeia, Jesus aceita o convite para tomar uma refeição com um fariseu, provavelmente durante o dia. (Lucas 11:37, 38); (Lucas 14:12) Antes de comer, os fariseus seguem o ritual de lavar as mãos até os cotovelos. Mas Jesus não faz isso. (Mateus 15:1, 2) Lavar as mãos desse modo não é uma violação da Lei de Deus, mas não é algo que Deus exige. O fariseu fica surpreso porque Jesus não segue essa tradição. Jesus percebe isso e diz: “Ora, vocês, fariseus, limpam por fora o copo e o prato, mas por dentro estão cheios de ganância e de maldade. Insensatos! Aquele que fez o exterior também fez o interior, não fez?” (Lucas 11:39, 40). O fato de lavar as mãos antes de comer não é o problema, e sim a hipocrisia religiosa.

Jesus diz ainda: (Mateus 23:24-34). Condutores cegos! que coais um mosquito e engolis um camelo. Jesus começa a dizer:

- Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de intemperança! limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo.

- Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia; Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade.

- Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que edificais os sepulcros dos profetas e adornais os monumentos dos justos, e dizeis: Se existíssemos no tempo de nossos pais, nunca nos associaríamos com eles para derramar o sangue dos profetas.

 Os “escribas” eram os especialistas na interpretação da Lei Mosaica (o conjunto de mandamentos que Deus deu a Moisés), registrados nos livros do Êxodo, Levítico e Deuteronômio. Por isso mesmo, em algumas passagens dos Evangelhos, ex: (Lucas 7:30), observa-se que os escribas também foram chamados “doutores da lei”. Cabia ainda aos escribas copiar os rolos contendo os textos da Bíblia Hebraica (Velho Testamento), já que naquela época não havia imprensa.

O grupo de escribas, com essas funções, surgiu no tempo do exílio de Israel na Babilônia, no século VI Antes de Cristo. Antes dos escribas assumirem esse papel, suas tarefas cabiam aos sacerdotes. Mas durante o exílio, como a classe sacerdotal entrou em declínio, surgiu um vazio, pois era preciso ter pessoas para ensinar e interpretar os mandamentos, bem como fazer cópia dos livros da Bíblia. Aí surgiram os escribas.

 Quando parte do povo de Israel retornou à Palestina, conforme o relato dos livros de Esdras e Neemias, os escribas já estavam em evidência. Tanto assim, que Esdras, um dos líderes do movimento de retorno, era escriba (capítulo 7, versículos 6, 11 e 21). No livro de Neemias (capítulo 8, versículos 1 a 8), Esdras aparece ensinando a Lei para o povo de Israel.

 Ao longo do tempo, os escribas começaram a ser corrompidos pela ganância e/ou pela vaidade (já que ocupavam posição muita importante na sociedade judaica); e assim, os escribas passaram a dar mais importância às próprias interpretações dos mandamentos de Deus do que ao texto das Escrituras. E algumas dessas interpretações chegavam às raias do ridículo, por exemplo: no que tange ao cumprimento do sábado, tornou-se proibido até pentear os cabelos ou curar doentes.

 E isso explica porque os escribas entraram em choque com Jesus. Nosso Salvador falava com autoridade e não admitia esse tipo de postura legalista, que impunha peso indevido ao povo judeu.

 Os fariseus eram um grupo bem maior do que os escribas. Eram como se fossem os judeus ortodoxos do tempo de Jesus; a palavra “fariseu” quer dizer “separado”, caracterizando bem essa condição. Embora muito importantes e numerosos, os fariseus não tinham pretensões políticas, portanto, não disputaram o poder com os principais sacerdotes.

 Os fariseus acreditavam na imortalidade da alma, na ressurreição do corpo, em anjos, em demônios e em todos os demais aspectos do mundo espiritual. E sendo assim, em vários aspectos sua doutrina era relativamente próxima de Jesus. Mas havia um aspecto que os colocava em posição antagônica a Jesus. Ocorre que os fariseus, como seguidores estritos da Lei Mosaica se consideravam melhores que todos os demais judeus – a parábola que Jesus contou em que um fariseu olha com desprezo para um cobrador de impostos reflete bem essa circunstância (Lucas 8:9 a 14).

 Paulo faz uma alerta a Timóteo, sobre Fariseus hipócritas, a religião dos que fazem e nada são. Leia: (I Tim. 4:1,2). Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência; muitos acreditam que este alerta de Paulo pra Timóteo está relacionado com libertação de incrédulos ou ainda falsos crentes na igreja, mas não! Está relacionado com Autoridades eclesiásticas e Pregadores, que Hoje existem em muitos púlpito, e que estão “Afastando” as pessoas de Deus. É isso que significa o termo “apostatar”. Esse termo em grego: “aphistemi” significa fazer retroceder, desviar-se ou afastar-se da fé. E a única condição de fazer isso com alguém está nas mão das autoridades eclesiásticas, instituídas. A tendência natural ou a inércia de todo grupo político ou partido que está no poder é nele perpetuar-se, e Assim, tais político (lideres), podem encontrar na ideologia a legitimidade subjetiva e o apoio utilitário para perpetuar-se no poder.

 "O cego guiando o cegos" Essa expressão, aparece várias vezes na Bíblia, com histórias semelhantes aparecendo nos evangelhos de Mateus, Lucas. Disse Jesus:

(Mateus 15:13-14). "Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada pelas raízes. Deixai-os; são guias cegos [dos cegos]. Se um cego lidera um cego, ambos caem em uma cova". (Mateus 23:16) – “Ai de vocês, guias cegos! pois dizem: ‘Se alguém jurar pelo santuário, isto nada significa; mas se alguém jurar pelo ouro do santuário, está obrigado por seu juramento’. (Mateus 23:33). Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno?

 Cuidado amados! Não estamos aqui, apontando A ou B, estamos aqui citando a Palavra de Deus, que é: Inerrante, e é apta para discernir as intenções do coração. Leia na carta aos (Hebreus 4:12): Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.

 Observem que as lideranças maiores hoje, fazem do templo uma casa de negócio (Livrarias, magazines, rádios, onde se vende tudo); abram os olhos; não se deixem enganar pelo poder e a aparência. Jesus expulsou todos do templo (João 2:13-22).

 Paulo faz uma alerta a Timóteo, sobre Fariseus hipócritas, a religião dos que fazem e nada são. Leia: (I Tim. 4:1,2). Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência. Os "espíritos enganadores” dessas autoridades, distorcem a compreensão e trocam a intenção da Palavra de Deus. Por isso hoje há uma distorção clara do Evangelho nos púlpitos das igrejas, em suas diversidades de denominações. Ficam enganando os outros com coisas fúteis e entretenimento; falam mais da sua denominação (Placa/CNPJ), do que de Deus, veja como falam: "É irmãos, a nossa igreja é assim, sempre pensamos desta maneira aqui!”; Eu sei o que estou falando; comigo é assim; Deus me botou aqui e ninguém tira. Dessa forma, se perpetuam no poder, até suas pernas cambalearem, e quando isso acontece, já tem um filho, um genro ou um liderado (verdadeiro grupo político, preparado para continuar). Isso chama-se “perpetuação no poder”. É uma “tendência natural ou a inércia dos grupos políticos ou partido “secular”, que está no poder”; perpetuam-se, podendo assim, (lideres), encontrar na ideologia, a legitimidade subjetiva e o apoio utilitário para perpetuar-se no poder.

 Cuidado amados, que estão sendo guiados pelos tais! Não estamos aqui, apontando A ou B, estamos aqui dando um alerta, através de inerrante “Palavra de Deus”, que é apta para discernir as intenções do coração. (Hebreus 4:12): “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. Abra os olhos e veja: lideranças, hoje, fazem de seus suntuosos templos, sua própria Babilônia: “casa de negócio”: Livraria, magazine, lojas, conveniências, rádio, vende tudo; não se deixem enganar pelo poder e a aparência. Jesus expulsou todos. (João 2:13-22).

Anjos disseram a Ló: Escapa-te por tua vida, não olhes para trás de ti, e não pares em toda esta campina; escapa lá para o monte, para que não pereças (Gên.19:17).

 Simplesmente, abram “abram os olhos”. (Apocalipse 18:4).  João viu a grande Babilônia sendo destruída, e ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.  

 Pr. João Marcos Ferreira. 03/08/2021




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