segunda-feira, 19 de maio de 2014

CUIDADO COM A DESOBEDIENCIA


A DESOBEDIÊNCIA ATRAI A MALDIÇÃO.

A finalidade desta mensagem é mostrar aos amados irmãos que a DESOBEDIÊNCIA abre uma ilegalidade no mundo espiritual que se transforma em brecha escancarada para o diabo entrar e lançar maldição e derrota sobre o desobediente.

(1 Samuel 15:22-23)... "Porém Samuel disse: Tem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniquidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei."

Amados! Estamos em plena batalha espiritual, e ninguém está fora dela ou ninguém pode ser omisso: é luta diária e constante contra o inimigo, contra as obras das trevas, aqui e nas regiões celestiais. E isto é só o começo!

A DESOBEDIÊNCIA É REBELIÃO E OBSTINAÇÃO - Nossos primeiros pais caíram exatamente nessa ilegalidade, A DESOBEDIÊNCIA, descrita em: "ORA, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela." (Gênesis 3:1-6)

Desobedeceram e caíram em pecado. Rebelião para Deus é igual ao pecado de feitiçaria; Obstinação é como pecado de idolatria e culto a ídolos. Aliás, idolatria é o pecado/delito que mais ofende a Deus. A motivação por trás de toda REBELIÃO é o poder, ou seja, a capacidade de manipular as pessoas e circunstâncias em benefício próprio ou buscando enaltecimento pessoal.

Os passos que conduzem à REBELIÃO são:
a) A perda do temor a Deus ou a negação da existência dEle;
b) Acreditar na sua própria capacidade de autoconhecimento ou que o homem seja divino;
Desobedecer a Deus é construir a casa sobre a areia. A princípio, temos a sensação de estar no controle da situação. Mas sobrevindo a tribulação, tudo acaba em ruínas. As conseqüências são desastrosas. Em Deuteronômio, Deus adverte: (Deut 11,26-28)

Muitos experimentam a maldição em suas vidas, em suas famílias, em seus negócios e não percebem que a origem de toda esta maldição tem origem na desobediência a Deus: “Tomo hoje por testemunhas o céu e a terra contra vos: ponho diante ele ti a vida e a morte, a bênção e a maldição. Escolhe, pois, a vida, para que vivas com a tua posteridade, amando o Senhor, teu Deus, obedecendo à sua voz e permanecendo unido a ele” (Dt 30,19-20). A obediência a Deus, portanto, é uma escolha. Ninguém o pode fazer em meu lugar.
A desobediência a Deus se manifesta concretamente na obediência ao demônio. Também hoje a Serpente infernal continua ativa, arrebanhando adeptos dispostos a seguirem sua voz. Nunca antes se viu, dentro e fora da Igreja, tamanha desobediência a Deus. Rebelião, quem provoca a rebelião é o maligno, a desobediência é o inimigo. A rebelião contra Deus revela-se, especialmente em crenças que desafiam a soberania do único Senhor.
A Igreja ensina que: “Obedecer (“ob-audire” ) na fé significa submeter-se livremente à palavra ouvida, visto que a sua verdade é garantida por Deus, a própria Verdade. O povo escolhido, porém, nem sempre quis dar Ouvidos a seu Deus. Desde o dia em que o Senhor tirou nossos pais do Egito ate agora, persistimos em mostrar real contra o Senhor. A desobediência sempre traz graves conseqüências.

As conseqüências da desobediência. - No livro dos Números, capítulos 13 e 14, encontramos a impressionante narrativa da desobediência de um povo que, como a maioria dos povos de hoje, prefere a maldição à obediência a Deus. Depois de cruzarem o Mar Vermelho, já próximo da terra prometida, Deus dá uma ordem especifica a Moisés: “O Senhor disse a Moisés: ‘Envia homens para explorar a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel”’ (Nun. 13,2). E uma ordem acompanhada de uma promessa.

Durante quarenta dias aqueles homens exploraram a terra de Canaã. Voltaram com a seguinte avaliação: Fomos à terra aonde nos enviaste. É verdadeiramente uma terra onde corre leite e mel, como pode ver por esses frutos. Mas os habitantes dessa terra são robustos, suas e cidades grandes e bem muradas; vimos ali até mesmo filhos de Enac. Caleh fez calar o povo que começava a murmurar contra Moises, e disse: ‘Vamos e apoderemo-nos da terra, porque podemos conquista-la.’ Mas os outros, que tinham ido com ele, diziam: ‘Não somos capazes de atacar esse povo; é mais forte do que nós.’ E diante dos filhos de Israel depreciaram a terra que tinham explorado (Num 13,27-28.30-32).

Não podemos simplesmente nos espantar com a rebelião daquele povo. Pode ocorrer que também nós, hoje, animados por um espírito de desobediência, estejamos depreciando as promessas de Deus para nossa vida, família, grupo, comunidade de vida.

É próprio do demônio, depreciar e, principalmente, nos instigar a depreciar as coisas que o Senhor quer nos oferecer. Enquanto prego para vocês, por exemplo, ele sugere que nenhum de vocês irá apreciar estas palavras, guardá-las até, nem vivê-las, que não valerá a pena meus esforços... Frustrarão os meus projetos de vê-los realizados, formados, amadurecidos. Quando ouvimos um pregador que nos parece antipático, começamos a depreciar suas palavras, e na maioria das vezes, achamos que somos melhores de que nossos pastores e queremos a todo custo formar nosso próprio ministério, dentro das coisas que pensamos ser corretas. A desobediência do povo israelita trouxe-lhe conseqüências desastrosas: “Explorastes a terra em quarenta dias; tantos anos quantos foram esses dias pagareis a pena de vossas iniquidades, ou seja, durante quarenta anos, e vereis o que significa ser objeto de minha vingança” (Num 14,34).

Sorte diferente teve Caleb: “Quanto ao meu servo Caleb, porém, que animado de outro espírito me obedeceu fielmente, eu o introduzirei na terra que ele percorreu, e a sua posteridade a possuirá” (Num 14,24). O que poderia ser conquistado em poucas semanas, levou quarenta anos. Foram quatro décadas de sofrimento e dores... Tudo por causa da desobediência.
Deus continua, hoje, nos ordenando a posse da terra prometida. Infelizmente, ao invés de avançarmos e apropriar-nos das bênçãos e das vitórias de Deus, preferimos à rebelião, a murmuração, convencidos de que o pecado é mais vantajoso, às promessas de Deus.
Jesus é para nós, hoje, a terra prometida. Quem ouve a sua voz e o segue, tem vida e vida em abundância. Ao contrário, quem o renega experimenta a morte: “Deste modo, cercados como estamos de uma tão grande nuvem de testemunha, desvencilhemo-nos das cadeias do pecado. Corramos com perseverança ao combate proposto com o olhar fixo no autor e consumador de nossa fé, Jesus” (Hb. 12,1).

Obedecer ao Senhor significa cumprir sem demora O que nos pede, mesmo quando nos pede o absurdo.
Depois disto, Deus provou Abraão, e disse-lhe: ‘Abraão!’ -‘Eis-me aqui’, respondeu ele. Deus disse: ‘Toma teu filho, teu único filho a quem tanto amas, Isaac, e vai a terra de Moriá, onde tu o oferecerás em holocausto sobre um dos montes que te indicar. No dia seguinte, pela manhã, Abraão selou O seu jumento. Tomou consigo dois servos e Isaac, seu filho, e, tendo cortado a lenha para o holocausto, partiu para o: lugar que Deus lhe tinha indicado (Gn 22,1-3).

Abraão não pediu a Deus uma semana para pensar. - Obedeceu imediatamente. Nisto está a grandeza da fé. Nossa obediência ao Senhor ou é incondicional, sem meios-termos, ou não é obediência.

Vejamos o que diz o Livro da Lei sobre Moisés: “Moisés fez tudo o que o Senhor lhe havia mandado, e se conformou a tudo” (Ex 40,16). Se de alguma forma ainda não nos conformamos em tudo à vontade de Deus, resta-nos um longo caminho de conversão do coração. Neste caso, Deus nos conduzirá ao deserto para nos purificar dos nossos ídolos. Uma purificação, quase sempre, longa e dolorosa e, fiquemos certos que o amor de Deus que não aceita outros senhores, senão Ele mesmo.

Nesta luta renhida em que vivemos contra as potestades espirituais nos lugares celestiais, a Igreja não pode viver sem cobertura espiritual. A importância da cobertura espiritual do crente na Batalha é sua OBEDIÊNCIA ao Senhor, aos princípios de Sua Palavra.

Vejamos que os amalequitas se constituíram no primeiro povo inimigo de Israel no deserto depois da saída do Egito: "Então veio Amaleque, e pelejou contra Israel em Refidim. Por isso disse Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, peleja contra Amaleque; amanhã eu estarei sobre o cume do outeiro, e a vara de Deus estará na minha mão. E fez Josué como Moisés lhe dissera, pelejando contra Amaleque; mas Moisés, Arão, e Hur subiram ao cume do outeiro. E acontecia que, quando Moisés levantava a sua mão, Israel prevalecia; mas quando ele abaixava a sua mão, Amaleque prevalecia. Porém as mãos de Moisés eram pesadas, por isso tomaram uma pedra, e a puseram debaixo dele, para assentar-se sobre ela; e Arão e Hur sustentaram as suas mãos, um de um lado e o outro do outro; assim ficaram as suas mãos firmes até que o sol se pôs. E assim Josué desfez a Amaleque e a seu povo, ao fio da espada. Então disse o SENHOR a Moisés: Escreve isto para memória num livro, e relata-o aos ouvidos de Josué; que eu totalmente hei de riscar a memória de Amaleque de debaixo dos céus. E Moisés edificou um altar, ao qual chamou: O SENHOR É MINHA BANDEIRA. E disse:” Porquanto jurou o SENHOR, haverá guerra do SENHOR contra Amaleque de geração em geração." (Êxodo 17:8-16)

Esta perseguição contra os "eleitos do Senhor", Israel, não ficaria impune para sempre: Deus mandou destruir os amalequitas.
Ainda hoje, não é inocente aquele que persegue e dilapida a Igreja e o povo de Deus: Há vários anos, numa Igreja do Rio, um homem se levantou contra a Igreja: à tarde ele morreu fulminantemente com um enfarto. Em Macaé, Rio de Janeiro, havia um homem que jurava que os evangélicos não entrariam ali enquanto ele vivesse. No dia que o missionário Salomão L. Ginsburg entrou na cidade e pregou o Evangelho, o homem morreu.

O que é um rebelde? Muitos pensam que o rebelde é apenas aquele que se levanta, que divide, que fala alto. Porém, há muitos rebeldes sublimados na Igreja, que prometem fidelidade ao Pastor e ao líder, mas, na primeira oportunidade, falam pelas costas e não se submetem. E, após serem confrontados, mentem, porque todo rebelde é mentiroso e também dissimulado, falso.

O rebelde consegue enganar por um tempo até mesmo os líderes linha de frente. Sobre o rebelde, há uma malignidade do espírito de engano. Precisamos ter muito cuidado com a rebeldia no meio da Igreja.
Em Salmos 68:6, vemos que a rebeldia abre um caminho para o rebelde andar: o deserto, chamado caminho da solidão. O que encontramos em meio ao deserto? Serpentes e escorpiões. No deserto, o rebelde passa por muitos traumas. E se engana por pensar que seus problemas de rebeldia podem ser administráveis. Porém, o que o rebelde precisa não é administrar problemas, mas resolvê-los.

Deus não tolera a rebeldia e a Bíblia fala nesse texto de um homem solteiro, que ainda não constituiu uma família. A promessa é que Deus entregará a esse homem uma família e ainda o fará prosperar. Logo, concluímos que todo homem que casa entra na veia da prosperidade. Mas, não esqueça que é necessário remover a rebeldia para que esse decreto bíblico se cumpra. O decreto bíblico é que ao solitário será dada uma família, mas quanto ao rebelde, será colocado no caminho do deserto.

Onde as rebeliões iniciaram.
1. A primeira rebelião. - “Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria...” (Ez 28:17).
Na base do Trono de Deus, foi constituída a primeira rebelião diante de uma reivindicação de direitos iguais e um desejo egocêntrico de ser maior que Deus, ou seja, houve quebra de princípio de autoridade.

Foi aí que Lúcifer caiu. Existe um grande perigo quando alguém coloca no coração ser maior que o outro. Primeiro, porque não é bíblico e, segundo, por causa da rebeldia. Normalmente, os que desejam grandezas e reconhecimentos, desejam de forma equivocada e não estão dispostos a trabalhar por amor ao Reino de Deus.

2. A segunda rebelião. - “E, ouvindo a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim à tardinha, esconderam-se...” (Gn 3:8). A segunda rebelião começou na família. Satanás entra e coloca Eva contra Adão e, depois, coloca ambos contra Deus. O que aconteceu foi que, quando Deus veio, Ele não tolerou a rebeldia e colocou os dois para fora do Éden.
Deus não permitiu que Adão e Eva continuassem no Paraíso, ou seja, Deus os tirou do lugar da regalia. Isso significa que precisamos seguir o exemplo de Deus e não fazer o que muitas vezes fazemos diante de alguém que se rebela contra nós. Não podemos deixá-las no lugar da regalia. As pessoas têm que sentir que toda rebelião tem perda. E as perdas são incomensuráveis. Não há definição para as perdas que um rebelde recebe sobre a sua vida.
Quando Satanás mexeu nas bases da família, o Senhor os tirou do Éden. Deus não tirou Adão e Eva do Paraíso para castigá-los, mas para esclarecê-los que Deus não tem aliança com a rebeldia e que, ao entrarem em rebeldia, precisavam se reconciliar com Deus, pois haviam perdido a comunhão com Ele.

3. A terceira rebelião. - “... não sejas rebelde contra ele, porque não perdoará a tua rebeldia...” (Êx 23:21)
A terceira rebelião começou na base de uma Nação. Deus sempre alertou Israel acerca da rebeldia, mas por muitas vezes, Israel não reconhecia a Deus como Senhor. Assim como à nação escolhida por Deus, o mesmo alerta serve para nós.

Éfeso – Igreja desviada. - No ano de 95, quando João recebeu estas mensagens, já havia uma indicação de rebeldia no seio da igreja cristã. As congregações fervorosas de que nos fala o livro dos Atos estavam a desaparecer, e o seu zelo tinha-se transformado apenas numa aparência de santidade em que Cristo já não era a figura central. A maior parte das atividades da igreja continuava a ser praticada, mas o amor do Senhor Jesus já não era a motivação básica. Cristo não pode tolerar êste formalismo espiritual, mesmo que os membros se mantivessem extremamente ativos. Ele aponta o Seu dedo claramente ao centro do problema, quando afirma:

"No entanto, tenho isto contra ti, que tu abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, portanto de onde caíste; arrepende-te e faz as primeiras obras; de outra maneira Eu virei rapidamente a ti, e tirarei do seu lugar o teu candelabro – a não ser que te arrependas." (Apocalipse 2:4, 5)

O Senhor convida a igreja a arrepender-se da situação em que se deixou cair. Obras humanisticamente motivada feita pelos membros a favor da igreja, não são aceitáveis por Deus. Numa igreja cheia de júbilo, os membros servem a Deus sob a inspiração e orientação do Espírito Santo. A congregação é convidada a voltar às suas primeiras obras.

Se o não fizer – afirma Jesus – retirar-lhes-ei o Espírito Santo. E então não haverá luz para as suas lâmpadas, e descerá sobre a igreja total escuridão espiritual. Como organização controlada por seres humanos, pode continuar a sobreviver, mas não será mais o porta-voz de Cristo. Ele dará o Seu candelabro a outra igreja, que esteja disposta a servi-lo em Espírito e em Verdade.

Tudo o que escrevemos está escrito na Palavra de Deus. (I Tim. 4: 4 a 9)... Porque toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças. Porque pela palavra de Deus e pela oração é santificada. Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido. Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas, e exercita-te a ti mesmo em piedade; Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir. Esta palavra é fiel e digna de toda a aceitação; (1 Timóteo 4:4-9).

Apóstolo João Marcos.

Fonte: Bíblia Sagrada – Estudos Bíblicos.

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